Costa Web Novel: Nono Capítulo - M.A.D

16.3.14

Nono Capítulo - M.A.D

Olá a Todos.
Peço desculpas pela demora e devo já informar que estou meio tristonha, mas feliz por ter leitores fiéis, muito obrigada por tudo. 
Depois responderei aos comentários e queria pedir que divulgassem o blog. Meus esforços e da Elda parecem não ter ajudado. O pessoal prefere fanfics do que fics normais. Mas o que eu quero mesmo é que leiam. 
Comecei um projecto novo, mas é individual. Estou cheia de ideias.
Blá blá blá acabou e aí está o capítulo. 
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Nono Capítulo 

As pessoas falavam, as pessoas olhavam, o lugar era bonito, o lugar era barulhento, a aula era chata, a aula era cheia. Sua comida favorita, sua comida era de ontem. 
Nada parecia mais importar enquanto ela não estivesse entendendo o que estava acontecendo. Tiago não falava com ela, Diego falava, mas nada que ela ainda não soubesse. Focar nos estudos era uma maneira de se desligar de tudo, mas seu coração estava deixando-a louca.
Ela sabia, tinha a certeza que aquele beijo tinha sido um erro, e que aquele montão de coisas que sentiu tinham que ter alguma explicação. Talvez por que ela ainda não tinha Diego de volta, a carência é que devia ter-lhe deixado daquela maneira. Eles precisavam conversar, eles tinham que conversar. Ela tinha que contar a Diego, ele não merecia ficar na ignorância sobre aquilo mesmo que ele não precisa-se saber, devia-lhe isso, devia a Diego. Era seu namorado. Ela sentia falta de Tiago, e sentia também de Diego, ela queria os dois, de maneiras diferentes, mas queria. Ninguém ama duas pessoas da mesma maneira. Tiago era seu amigo, melhores amigos, o rapaz que lhe deu o primeiro beijo. 
Era isso, era por isso. Os sentimentos, o coração batendo freneticamente, o frio na barriga, era como relembrar seu primeiro beijo.
Sorriu, arrumou rapidamente seu material na mochila, e abandonou a aula de Metodologia de Investigação Científica, e correu para o exterior da Universidade entrando no primeiro taxi desocupado que passou.
As duas Universidades não eram tão distantes como se revelou sendo com o trânsito que encontrou no caminho, não tinha idade, mas daquele jeito era muito provável morrer por paragem cardíaca, estava gastando demais os batimentos.
Ela somente precisou ouvir o conselho de Matilde " Pense, pense, não se julgue, não se culpe, simplesmente pense, que a resposta as tuas perguntas não vêm de tua cabeça". Foi difícil entender porquê pensar se a resposta não vinha da cabeça. Mais foram os pensamentos que lhe responderam.
Olhou para o taxímetro e quase morria mesmo. Desceu do carro e pagou o senhor, seu pai iria esgana-la porque aquele gasto, mas realmente tudo que lhe interessava é chegar aquela maldita Universidade que foi proibida de frequentar pelos dois homens de sua vida.
Parecia que tinha mais velocidade que um carro naquele trânsito, correndo fez menos tempo até a Universidado do que o que passou parada no meio da estrada dentro do taxi.
Pela hora, sabia que todos só deviam estar no refeitório, ou comendo ou conversando. 
Pediu informações por quem encontrou, ainda zombaria com os dois por estudarem em um lugar que é mais difícil encontrar o refeitório do que a sala do Reitor.
Varreu o refeitório inteiro procurando-o com o olhar. Provavelmente ninguém ali ficava na turma no intervalo, ou provavelmente todos tinham decidido esquivar-se da aula.
Sorriu assim que viu seus ombros largos cobertos por uma camisola azul escura de mangas curtas, provavelmente uma polo. Sua mesa era uma das mais vazias, apenas havia uma rapariga morena com
cabelos crespo e negro preso. Seus olhos eram tão claros que pareciam chá fraco. Ela sorria para ele de uma maneira tão doce. Sentiu uma raiva estranha apoderar-se dela e caminhou o mais rápido que pretendia até ele.
Tocou suavemente nos ombros dele ignorando completamente a mulher que partilhava a refeição e a conversa com ele.
Os dois desviaram o olhar para Mia, que manteu-se estática e com olhos sobre aquele homem que levantou-se de imediato.
- Eu te amo - disse quase sem som e aflita - Sei que as vezes pareço uma criança confusa, perdida e muito mimada - justificou - Mas eu sou a tua criança confusa, perdida e mimada, eu errei e tu não mereces pagar porque errei - falou - Tu mereces o meu amor e é isso que estou disposta a dar-te - disse alto demais chamando a atenção além da dele como os outros.
- Mia, você está nervosa - disse reparando que ela tremia.
Mia simplesmente esticou-se e uniu suas bocas.
Dando-lhe um beijo que ela sabia que ele sentia falta e que ele desejava, tanto quanto ela achava que também desejava. 
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Comentem tá! 
Autoras E&E

6 comentários:

  1. to com uma vontade de dar umas chapadas na Mia (eu ainda gosto muito dela), isso é prova de que eu estou a gostar muito da historia. mais! mais! mais! mais!

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    1. Hahaha!! Sabes que também da-me vontade de bater-lhe!!! :D

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  2. Achei engraçado o final: "...tanto quanto ela ACHAVA que também desejava." Pois, achava.
    Essa Mia...
    Postem logo.

    Bjs :)

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  3. Pareceu uma reconciliação entre eles...mas esse "...ela achava..." deixa uma pontinha curiosa para o próximo cap...
    Nahele

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    1. É mesmo essa intenção, queremos ver vocês morrendo de curiosidade para saber o que vem depois!!

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