Costa Web Novel: janeiro 2015

22.1.15

Décimo Sexto Capítulo - Parte 3



- Ele fez-te mal tudo bem, mas tu dizes ser amiga dele ou dizias ser.
- Não acho que ele queira ver-me. Nunca pediu-me desculpas e não pretendo humilhar-me denovo. Talvêz o amor que eu dizia sentir por ele era apenas uma paixão, ou pena. – Diz Chila.
- É, mas eu prefiro arrepender-me do que imaginar como seria. Ouvi dizer que Diego Viaja amanha mesmo, de noite acho eu. Acho que não pretende voltar. – Diz Sofia reparando uma aflição estampada na cara da morena.
-Até logo querida, e boa tentativa. – Acenou Chila .
Era dia 31 de Dezembro e ela pretendia passar de ano em sua varanda vendo os fogos de artifício que seus vizinho acendiam todos os anos novos. Em sua casa era sempre um dia alegre e calmo. Por vezes recebiam visitas por vezes eram as visitas e assim sucessivamente. O ano que vinha a seguir  já era o ano que tinha de sair de casa dos pais como planeava pois já terminara o ensino superior em engenharia de produção. Era muito inteligente, e graças a Deus já tinha uma vaga de trabalho com garantia de bom rendimento.
- 5,4,3,2,1!! – Ouve em coro seguido de vários gritos e gargalhadas jubilosas vindas do quintal onde estava presente sua família. Desceu as escadas rapidamente para enquadar-se na manifestação de alegria e entre abraços e beijos … “ Diego”.
- Desejo-te um feliz ano novo. – Diz ele depois de  longos segundos de trance com um sorriso radiante o o olhar fixo e inesitante fazendo-a quase esquecer dos episódios passados. Estendeu a sua mão, quando é surpreendido com uma abraço, dr Chila.
Já eram 00:30h. Tudo se tinha estabilizado. As pessoas voltaram a sentar comer dançar e rir. Aproveiram então o facto de não estarem a ser precisados no momento e retiraram-se subindo para a varanda onde ela apreciava o fogo-de-artifício. Sua varanda era linda tinha uma mesinha de canto alguns vasos de flores, lírios e girassois e duas cadeiras STÜHLE CHAISES
SILLAS.
- É muito aconchegante aqui! – Diz Diego.
- É sim . – Gesticulando com a mão deu permissão que se sentasse.
Sentaram-se e riram muito, como se nada tivesse acontecido, também muitas vezes calavam-se e apenas apreciavam. Quando eram exatamente 01:40h da manha, voltaram a realidade.

- Na verdade vim cá desculpar-me, sei o que fiz-te passar e não pretendo deixar-te mal.  Até hoje tu foste a minha maior amiga. Vou-me embora daqui a uma semana, a minha família toda. Poderia ficar mas pretendo começar noutro lugar, longe. Longe de tudo e de todos. Não podia deixar de despedir-te. Espero que como eu, estejas a ultrapassar todos os acontecimentos.

Décimo Sexto Capítulo - Parte 2



Olá querido leitores... :)
Oh Ou paresse que esses capítulos são bastante pequenos!
Mas apreciem a beleza deles e comentem ...
E&E XOXO

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O mundo tinha acabado. Não tinha sentido. Diego não  entendia porquê que os pássaros voavam, porquê que as cores eram diferentes, porquê que iria continuar a estudar, porque que vestia, porque que comia, porque que sofria. Mia desapareceu e levou a sua vida com ele. Todos os planos que faziam. Ele não acreditava que… ele não entendia… era a única pessoa com qual ele imaginava um futuro, alegre e brilhante.
- “Meu amor é doutro”. Declarou.
Naquele momento, ele esquecera que havia deixado alguém em sua casa no mesmo estado, mesmo estado? Não! ninguém sentia a mesma coisa que ele, foram 3 anos… até já quatro anos desperdiçados, vividos em vão, pensava…
Na verdade Mia não estava ainda em condições de saborear e atingir a plena satisfação amorosa com Mendonça, seu amor. Roía-lhe o coração de saber que a teoria “ A minha vitória é a derrota de outrem” era mais que tudo ”verdadeira”, e parecia injusto . Contudo sendo uma menina com muitos ” pensamentos filosóficos” como diziam todos que a conheciam, consolava-se pensando que uma derrota poderá ser vista também como uma vitória. Lamentava a dor que causava a Diego, mas sabia que não seria maior que viver uma vida inteira com alguém que ama com mais intensidade uma outra pessoa, e ainda muito mais quando essa pessoa sempre estaria por perto.

Como vai terminar?? Boa sorte adivinhado :P

Décimo Sexto Capítulo - Parte 1




- Fim. – Diz Diego rodeado de suas três netas e um netinho, com um semblante bastante triste. Seus olhos avermelhados como se tivesse a reviver aqueles momentos dolorosos.
Olhava para o fundo da sala como se não tivesse fundo, quando Letícia desata a chorar chamando a  atenção a ela. Tinha os seus treze anos, e começava a entrar no mundo de sentimentos. E com essa história não pretendia apaixonar-se,” nunca” como ela pensava.
- Avô Ego, por isso mesmo que eu decide ser solteira para sempre, eu não acretido que o vô não ficou com Mia.-  Lamenta sendo interrompida.
- Não sejas burra Lele. – Diz Telma, a mais velhinha. Na verdade ela pensava que já descobrira e aprendera tudo na vida, em 6 meses completava 18 anos, e dizia que não acreditava no amor. – O que tu precisas é crescer e deixar de assistir todos esses filmes de romance que não te fazer nem um bem querida.- Continuou,
- Não ouses, tu é que já estás seca antes de amadureceres. – Diz Lele.
- Veja lá o tom de voz, ainda acordas o Flana. – Diz Diego sorridente saindo do estado de suspense. Achava graça de tudo que suas descendentes faziam. Claro não podia mostrar o quanto ele amava ouvir aquelas besteiras, pois tinha de as repreender.
- Mas avô, tem de me desculpar, mas com essa história tão melancólica o avô tem de dar-me razão quanto a conclusão que eu tirei… - Diz Telma.
- Ok vou continuar! – Diz Diego interrompendo-a. Levantou-se para cobrir Flana que dormitava na poltrona. Sentou-se de volta ao lugar, com um gemido de alívio, pois encontrava-se cansado.
- Viu eu sabia… - Exclamou Letícia alegre e como o sorriso mais brilhante que a coisa mais brinlhante que alguma vêz já viste.

19.1.15

Décimo Quinto Capítulo Part. 2





Olá Pessoal , Nós E&E , estamos de volta...
Feliz ano novo!!!
Pois é ! Novo ano, novas ,escolhas, novas perspectivas, logo, novos capítulos!! Especialmente para vocês... 
Pedimos muitas desculpas pela ausencia, não é sempre muito fácil estar presente. 
E como pedido de desculpas, publicaremos um capítulo agora e o proximo amanha!
Beiãaao XOXO 
 


Doía, tudo aquilo doía nele. Doía pelo amor que sentia, doía pelo amor não correspondido, doía por não saber o que vinha depois, doía por saber que poderia não haver depois, doía por querer ser amado, doía por não ter certeza se seria amado, doía por ele tê-la, doía por ter tido ela, doía ainda mais por ter perdido. Tudo doía, existir também, mas ela tinha dito que passava, e ele acreditava naquilo. Iria passar, iria parar de doer, iria parar de chorar, iria parar algum dia. Doía ainda mais porque ele tinha certeza que nunca iria parar de ama-la. Isso nunca seria mudado com o tempo. Estava sendo um idiota, um homem bonito e que dentro de meses estaria formado, inteligente, charmoso e um sucesso com os pais, ele apenas sofreria se quisesse, e também tinha Chila, que apesar de nunca tir dito, sabia que se ele quisesse ela estaria disposta a fazê-lo esquecer Mia, mas isso é impossível, Mia é eterna para ele. Enxugou as lágrimas que corriam pelo seu rosto, rindo por lembrar-se que “homens não choram” e ali estava ele, com uma garrafa de cerveja na mão, caminhando até a porta. A porta, uma porta que deixava ver alguém do outro lado que Batia ansiosamente. Sabia que seria um sonho se fosse Mia que tivesse do outro lado, e não era. Deixou a morena abraça-lo, apesar de não querer que fossem os seus braços envolvidos em seu corpo. Apeteceu-lhe chorar mais ainda, mas não o iria fazer, as lágrimas não mudariam nada, não a trariam de volta e nem iriam fazer com que ela o amasse como ela o ama. Teria de aprender a ficar feliz com aquilo que tinha e não com que desejava. O que ele tinha não era assim, tão mau, um futuro promissor, e milhares de hipóteses de ser feliz, também tinha ali Chila abraçando-o, por pena, compaixão ou até mesmo alegria, ou as três. Se fosse ele, estaria feliz se Tiago não corresponde-se os sentimentos que Mia sentia. Seria uma nova oportunidade para ele, e isso fez-lhe sorrir. 
- Estou bem – disse ao fim de uns minutos. Reparou que os olhos castanhos mais claros que o tom da pele da morena varriam cada centímetro de seu apartamento. Aquele espaço dizia tudo menos que ele estava bem. Tinha tudo fora do lugar e muitas peças de decoração quebradas, tinha garrafas e latas de cerveja espalhadas pela mesa de centro de madeira e pelo chão. O que chamou demasiada atenção a Chila, foi o slide que passava na televisão. Mia, Mia, Mia. 
 - Você a ama assim tanto? – A sua voz saiu mais fraca do que pretendia – Mesmo depois dela ter-te trocado por outro – encarou o homem ao seu lado. Diego não respondeu, não havia porquê responder quando ela já sabia a resposta. - Você sabe que não há mais nada porque lutar – avisou-o.
 - Não disse que iria lutar.
 - O que você vai fazer? – Questionou-o.
- Viver, continuar a viver – mentiu.
 - Diego!
- Chila?! – Olhou pela primeira vez para a rapariga.
- Eu amo-te – ela disse – Eu posso preencher esse vazio que ela criou – declarou sem importar que estivesse a humilhar-se mais uma vez.
- Não há nenhum vazio para ser preenchido – respondeu-a,
 - Não mintas – pediu a ele, analisando agora o estado do rapaz que ela amava.
- Tu não queres ouvir a verdade – informou-a.
 - Eu sei a verdade.
 - Tu pensas que sabes Chila, mas não – aumentou seu tom de voz – Se soubesses tu não estarias aqui – avisou.
 - Eu sempre vou estar aqui, ainda mais quando eu sei que posso curar o que ela fez – disse.
 - Não podes, nem que eu quisesse – disse – Porque eu não quero e nem preciso de outro amor se não o dela,
- Quando você vai perceber que ela nunca será e nem nunca foi tua – Chila disse fria, tentando abrir os olhos dele – Eu posso ser, eu quero ser, eu até já sou – confessou.
- Não faças isso – pediu a ela.
 - Eu quero-te, eu amo-te, tu serás sempre a minha prioridade, serás sempre o meu refúgio – disse Chila aproximando-se de Diego, colocando suas mãos sobre o peito dele. – Fica comigo – pediu.
 - Não posso, agora eu não posso – informou para a morena que chorava diante a ele, humilhando-se pelo que sentia – Tu devias parar – pediu.
- Não tem como parar se te amo – disse afastando-se do homem diante a ela, passando as mãos bruscamente pela face secando o rosto.
 Diego não pensou duas vezes antes de sair de seu apartamento. “ Não tem como parar se te amo”, frase de Chila passava repetidamente em sua cabeça. E vezes sem conta, durante o caminho que percorria. Se ele a amava, ele não podia desistir, até porque Mia em momento algum disse que não o amava, o que deu-lhe esperança enquanto as palavras de Chila se repetiam em sua cabeça, ele poderia lutar sim, porque havia alguma coisa por que lutar. Mia amava-o, não tanto como amava Tiago, mas amava-o. Estacionou o carro do outro lado da rua diante a vivenda que tinha passado momentos muito especiais nela. Viu Mia no alpendre, sentada na escada com os olhos fixos em Tiago, atenta não somente no que ele dizia como nos gestos que ele fazia, exactamente como ele ficava quando ela falava alguma coisa. Os olhos dela dirigiram-se a ele, assim que ele saiu do carro provocando um barulho alto e involuntário enquanto fechava a porta.
- Diego – Mia levantou-se surpresa e caminhou até ele, impedindo que ele completa-se o caminho até onde ela estava – O que fazes aqui?
- Exacto, o que fazes aqui? – Questionou Tiago começando a estar irritado. Como se não bastasse as inúmeras ligações que ele tinha feito para Mia, algumas depois da conversa deles, ainda foi lá ter com ela
- Eu só preciso falar – avisou Diego com os olhos cheios de lágrimas, justificando-se mais para Tiago do que para Mia.
 - Você está bêbado? – Mia questionou indignada, Diego nunca bebia, ainda mais embebedar-se .
– Desculpa – lamentou sentindo o peso da culpa transbordar sobre si .– Desculpa – disse mais uma vez, abraçando o rapaz que tinha diante a si, que ocupava um lugar demasiado especial em sua vida.
- Não lamentes pequena – disse apertando-a mais contra ele, ignorando ambos a presença de Tiago ali. Desconfortável aquilo era, mas Tiago sabia que não havia nada a temer, Mia nunca escondeu dele o carinho que tinha por aquele idiota que ele por mais que tentasse não conseguia simpatizar-se, sabia que sua namorada estava sofrendo por ele estar sofrendo, mas não o transmitia nenhuma insegurança, ele sabia que ela precisava encerrar aquilo, e quando Diego passou o resto da tarde ligando para ela, sabia que ainda não estava nada encerrado. Passou uma das suas mãos nas costas da namorada, para acalma-la e também avisa-la que iria embora. Mia afastou-se de Diego naquele momento e virou-se para Tiago que sorriu para ela e beijou sua bochecha sussurrando “boa sorte, amo-te” antes de ir embora.
 - Não te queria fazer sofrer – disse Mia assim que Tiago encontrava-se suficientemente longe.
- Eu sei – Diego acalmou-a, tocando mais uma vez no rosto dela, guardando a sensação e a textura da pele daquela pequena mulher diante a ele.
 – Só queria perguntar-te algo, só isso – avisou-a.
- Responderei o que for sendo mais sincera que puder – respondeu Mia.
- Tu alguma vez amaste-me?

- As coisas seriam diferentes entre nós, se o Tiago não existisse. – Mia sentiu escuridão assombrar seu coração por causa da mais cruel verdade saboreada pela sua língua. Pelo menos era verdade. De seguida Diego sorriu, e foi embora.





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E&E