Costa Web Novel: agosto 2014

30.8.14

Décimo Quarto Capítulo Part.4 - M.A.D

Hi Girls!
Tudo bem?
Queria que vocês reconhecessem também o esforço da Elda, porque ela escreve cada pedaço deste Mundo comigo e ficar com os loiros todos não é justo para ela e faz com que me sinta tão mal quanto ela se sente. Por favor, por mais que as publicações sejam feitas por mim, eu não escrevo essa história sozinha.
Por favor, tenham isso em conta.

Décimo Quarto Capítulo Part.4 

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A vontade de sumirem não diminuía em instante algum. Ser apanhada aos beijos com o melhor amigo pela avó, era um dos motivos para ficar alguns anos sem aparecer por lá de certeza, pior é quando a avó não para de falar outra coisa desde que viu, o que viu.
- Vó - chamou Mia mais vermelha que o tomate.
- Vó, nada - disse rindo - Se não tivesse aparecido... - Deu um sorriso maroto que fez Tiago gargalhar.
 - Iria cortar-te as bolas - Tiago engasgou enquanto Mia lamentava mais uma vez. - Bem que a tua avó dizia que Diego não era para ti - falou seu avô voltando da cozinha.
- Quem ouvia? - Falou a sábia mulher - Aquela amizade para mim, tinha muitos olhinhos - disse fazendo o casal trocar olhares - E Tiago lembra-me muito teu pai - falou por fim.- Ele vivia sondando Laura de um jeito, que até pensamos que ele fosse psicopata - gozou avó.
- Esse rapaz foi mais espertinho - brincou o avô - Veio com a amizade e olha - piscou o olho a Tiago. Mia viu, que sim, só ela mesma não via o que tinha tão perto.
- Quando é o casamento? – Pergunta seu avô agora um pouco mais sério olhando fixamente para os dois, e claro fazendo Mia pirar. Só há alguns minutos aceitou o namoro e agora casamento?
- Avô?! – Diz Mia embaraçada.
- Avô? Avô nada! Viu!- Diz pegando seu jornal que estava na mesa do jantar que a avó servia. – No meu tempo do jeito que vocês beijavam só depois do casamento!- Disse sem que desse muita importância ao estado dos dois.
 - Ok, ok, ok. Já não falamos de beijos ou casamentos! Minha netinha veio ver-me depois de dois anos! – Diz a avó caminhando até ao pé de Mia com os seus braços abertos para abraça-la. E assim o fez. Abraçou-a e beijou-a, tanto que quase fazia a neta perder o ar.
- Tá avó, tenta não perder-me à falta de ar. – Alerta Mia à avó da maneira mais cómica possível. Mas agora o alvo era Tiago que estava sentado perto do avô na mesa já posta do jantar.
 Aquela noite Belinda servia puré de batata com salada de milho e alface com carne estufada. Prato tão simples mas tão sofisticado a maneira como foi preparado.
- Vamos a mesa então! – Diz Belinda levando Mia até ao lugar livre, pois era uma mesa de quatro lugares.
A noite foi maravilhosa. A maneira como enchiam Tiago de perguntas paradoxais e cómicas foi a melhor parte, claro depois da noite passar. No momento eram apenas constrangedoras. A maneira como os velhos falavam da amizade dos dois simplesmente aumentava a convicção de terem feito a melhor escolha.


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Please don't cry!
A partir de agora todos são grandes.
Mais de Mil Palavras.
Beijinhos
Elda & Erii
HAHAHA

19.8.14

Décimo Quarto Capítulo Part. 3 - M.A.D

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- Mia?
- Tiago? - Questionou num tom de gozo, virando-se para poder encara-lo.
- Tu és mesmo minha?
Mia pode notar o nervosismo na sua voz e no seu olhar. Aquilo também não parecia real para ela. Mas não havia mais nenhuma razão para não ver aquilo que sempre esteve diante a ela, diante deles. Apesar de não se arrepender de momento nenhum que teve com Diego, sabia que todos os amo-te's que disse-lhe não eram tão puros, tão sinceros, tão verdadeiros, como aquele que ansiava em dizer para Tiago. Mesmo com todos os seus problemas, com os seus defeitos intoleráveis e vergonhosos, tinha sido sempre ele o mais certo para ela.
- Tiago, nunca fui de mais ninguém! - Disse com os seus olhos castanhos presos nos dele da mesma cor.
Ao contrário dela, ele não tinha um sorriso idiota nos lábios, seus olhos pulavam de alegria pelas palavras citadas de sua pequena, palavras que inconscientemente eles sempre souberam ser verdade, até mesmo Diego sabia.
Tiago sem remover os seus olhos do dela acariciou o rosto moreno mais uma vez, tocando de seguida nos seus cabelos castanhos ainda tingido nas pontas, desfazendo o rabo-de-cavalo.
A cabeleira cheia e comprida espalhou-se, fazendo Mia franzir a sobrancelha, Tiago sempre fora contra a ela estar com o cabelo preso, e isso irritava-a por que ela adorava, mas seu gesto fez-lhe dar um sorriso pequeno, deixando seus olhos ainda mais brilhantes. Dizendo "amo-te" mais uma vez.
Não precisava de palavras bonitas e românticas que ele poderia citar para ela, Tiago não era assim. Mas no entanto ele dizia tudo que ela queria e precisava ouvir olhando para ela daquela maneira.
- Eu também te amo - disse Mia alargando mais o sorriso de Tiago.
Os lábios carnudos dele tocaram nos dela, provocando-lhe borboletas imaginárias na barriga. Mia sorriu notando as saudades que tinha daqueles lábios, que na sua vida apenas tinha tocado duas vezes.
Tiago aprofundou o beijo assim que ela sorriu, puxando o corpo pequeno da morena para ele, fazendo-a encaixar perfeitamente nele. O ar apesar de ausente não era capaz de separa-lo dela. Deixava as suas línguas dançarem ao ritmo de seus corações.
As mãos pequenas dela desarrumavam seus cabelos bem cortados, enquanto suas mãos acariciavam as costas dela.
Como ele queria tanto aquilo. Como ele queria tanto ela. E ele agora tinha, e faria de tudo para não perder.
- Mia! - Chamou com sua voz rouca e aguda - Tiago?
Os dois pularam com o susto e encararam a velha mulher diante a eles, ambos com as maçãs do rosto ruborizadas e vontade imensa de desaparecerem.
- Vó Belinda - Mia disse coçando a cabeça.

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Fim?
Quê isso meninas? Ainda há muito aí por vir.
Beijos

17.8.14

Décimo Quarto Capítulo Parte 2 - M.A.D

As duas horas passaram feito a velocidade da luz. Finalmente chegaram à velha e bela casa de sua avó. Estava entusiasmada, mas preocupada porque temia que sua avó não estivesse em casa, era uma surpresa.
Saíram do automóvel e foram em direcção a porta de frente. Bateram média de 10 vezes, parecia que como temia, seu avós não estavam em casa, até que alguém confirmou que Belinda tinha saído com seu marido e que só voltava depois de uma a duas horas. De acordo com o que diziam, foram para uma feira do livro.
 Era sexta-feira e bem seguro, daí que não interessava a ela se tivesse que esperar quatro à cinco horas pelos dois, para além disso, com ela estava Tiago.

 O bairro era sossegado, diferente do dela, que tinha sempre movimentação, principalmente dos jovens.
Exactamente quando lembrou-se do que Sofia tinha dito, apercebeu-se que este seria o lugar óptimo para talvez, abrir logo o jogo.
- E o que fazemos agora? – Perguntou Tiago.
- Talvez a pergunta seja porquê não fazer agora? – Diz Mia.
Tiago percebeu logo a que ela se referia, mas permitiu-se ficar calado.
- Podemos ficar no carro ou ali nos meios das árvores. – Sugeriu Mia. – Vou para o carro buscar o meu livro.
- Traz a minha pasta também ok? – Pede Tiago entregando-lhe as chaves e dirigindo-se para debaixo de uma árvore.
Tiago ficou de pé a espera dela, quando a viu com um pano de praia nas mãos. Lembrou-se que era o mesmo que ele utilizou a alguns meses quando tinha ido com Mia passear.
- Me diz algo, para o quê é que tens isso no carro? Não é normal? Tens dormido da rua por lazer ou o quê? – Pergunta Mia interrogativa e animada.
- Não me perguntes, não sei como foi aí parar. – Respondeu Mendonça estendendo o pano por cima da relva verde e hidratada.
Sentaram-se os dois. Mia apoiou suas costas contra a árvore e cruzou as pernas na posição de bebé, fazendo o feitio X, e Tiago apoiou sua cabeça no seu colo enquanto tinha os auriculares no ouvido. Era emocionante a maneira como conseguiam ficar juntos, falando bastante ou calados por um longo tempo.
Estava fresco, e o céu estava limpo. O sol já se punha.
Mia deduziu que Tiago de modo alguns iria dar continuidade à conversa que ela começou antes. Já estava mais que na hora de falar sobre as coisas que aconteceram.
- Tiago? – Chamou pousando o livro a sua direita. – Tiago? - Repetiu mas desta vez tocando o nariz do moreno para ele perceber que ela chamava.
- Pequena? O que foi? – Perguntou preocupado por causa da expressão séria que Mia tinha em seus olhos.
- Podemos conversar? Conversar mesmo!
Tiago levantou-se e colocou-se sentado de modos a que pudessem olhar um para o outro nos olhos.
- Ok! – concordou medroso.
-Não sei como te dizer… - Avisou olhando para baixo.
- Diz como é Mia…
- Não tens mesmo nada a me dizer Tiago… - Compôs-se novamente e levantou a cabeça enfrentando o olhar encantador do moreno.
- Tenho muita, mas não é necessário eu dizer.
- Como é que sabes? Como é que eu posso saber se…
- Eu amo-te, sempre amei. – Diz Tiago interrompendo Mia.
- Eu sei! Eu sei que tu amas-me, mas - Diz Mia Confusa - Temo que não seja verdade o que eu acho que aconteceu.
- Eu daria tudo para que fosses minha, minha em tudo. Amo-te com tanta intensidade que não me consigo compreender, como irmã, amiga, como mulher, como a mulher maravilhosa que és. – Declarou Tiago passando o seu polegar na pele macia e bronzeada de Mia.
Deu a volta e permitiu que abraçasse Mia por de trás, como uma criança agarra seu brinquedo predilecto, com tanto amor, calor e posse. Seu pescoço encaixou perfeitamente ao dela, como se fossem desenhados um para o outro. Ele conseguia ouvir o seu forte batimento cardíaco, e o seu respirar profundo como se estivesse a inalar aquele momento, aquele abraço.
-Mas tu mereces melhor – sussurrou no ouvido de sua melhor amiga.
- Melhor que ter-te a todos os momentos, e sentir-me feliz por poder cuidar-te. Maior que o amor que você tem por mim, e que facilmente demonstras, melhor que o meu melhor amigo? – Pergunta soltando-se dos braços dele para poder olhar para ele.
- Mia, se tu ficares comigo, eu nunca vou querer deixar-te ir, eu tenho a certeza absoluta, esse nunca é perturbador – confessou seus medos.
- Eu acho que se ficasses comigo, haveria sim alguns dias que ias querer livrar-te de mim, mas com certeza que não poder-se-á fazer comparação com os dias que irias querer grudar em mim. – Diz sorrindo. - Tu foste feito para mim, assim do teu jeitinho tosco.
- Tens a certeza? – Perguntou Tiago na esperança que ela dissesse sim.
-Tenho.

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Desculpem-me pela demora.
Bem queria avisar que a partir de agora todas as Terças e Sextas haverá actualização.
Beijos

2.8.14

Décimo Quarto Capítulo - M.A.D


Por vezes Mia sentia que era tudo demasiado repetitivo e insignificante, pois era uma menina meramente confusa como demonstram ser basicamente todas as pessoas. Mas, ultimamente desde que terminou seu namoro de quase 4 anos os pensamentos perturbadores aumentaram. Já passavam 4 meses desde que o seu namoro acabou. Estava decidida que, o facto de ter terminado com Diego não significaria que fosse correndo para os braços de seu amigo. Tinha de respirar. Tiago não esteve longe durante esse tempo, apesar de Mia ter desejado abandonar o centro de reabilitação que se tinha voluntariado, ter participado na recuperação de seu melhor amigo e de algumas outras pessoas, deu-lhe no que pensar e orgulhar-se. Tiago já tinha saído do centro, estava com mais ânimo, com mais vida, quase como antes de tudo acontecer. Suas vidas eram de novo um para o outro, todavia, tratavam-se ainda como irmãos para não terem de enfrentar os seus sentimentos e assumi-los. Ouviu a buzina do automóvel de Tiago. Estava muito atrasada e não tinha acabado ainda de tomar o pequeno-almoço. Tinha o seu cabelo amarado num rabo-de-cavalo, uns ténis pretos, uma t-shirt com barras de cor azul e branca e o seu macacão jeans.
 - Beijão Mamã! – Esticou seu lábios para o ar como se estivesse a beija-lo.
- Ok querida, mantem contacto! – Avisa Laura sem ter a certeza que sua pequena ouviu e percebeu o recado.
 - Olá. – Cumprimentou Mia a Tiago.
- Olá, Atrasaste. – Avisa Tiago.
- Estou dentro do carro não estou ? – Pergunta Mia retoricamente enquanto Tiago arrancava .
Custava admitir, mas algo tinha mudado, embora dificilmente podia notar-se.
- Ainda vais pegar-me após as aulas não é?
 - Claro… - Responde Tiago com um sorriso suave.
Mia, estava com uma disposição fora do normal assim que chega a porta da universidade. Sentia-se como se tivesse nascido. Seria porque amava tanto o que estudava LETRA. Hoje sua primeira disciplina era Prática de Leitura e a ultima era livre que dava jeito, pois ansiava visitar sua avó que vivia dois distritos antes do dela. Um pouco distante ficavam duas horas de seu bairro.
- Boa tarde classe. – Saudou o professor Baltazar, um dos mais estimados.
- Boa tarde professor. – ouviu-se um tumulto, mas em tom baixo.
 - Vamos lá, com a nossa aula. Hoje vamos começar por ler o poema de António Agostinho Neto. – Diz Baltazar gesticulando sua mão de modos a que Sofia levanta-se e fosse lá ter, pois era a assistente do professor.
Sofia era a companheira de estudo de Mia, a sua relação com ela era particularmente académica, até que descobriu que era filha do dono do centro onde Tiago estava, daí em diante já tinham mais tempo para interagir fora do campo da escola, pois por vezes ela ia direito para o centro antes de ir para casa, assim como Mia.
Enquanto Sófia acabava de distribuir o poema, entre os colegas, Mia voluntariou-se para ser a primeira a ler.
- Professor, posso ser eu. – Diz ela.
- Ok, Loiro ponha um som a tocar no aparelho, vamos criar um ambiente de sonho. – Diz Baltazar. As suas aulas eram simplesmente fascinante , ele sabia apanhar um momento e tornar NO MOMENTO. Mia soltou o lindo som, sereno, suave, delicado de sua voz para ler o título – Noite. E assim continuou.

NOITE Eu vivo nos bairros escuros do mundo sem luz nem vida.

Vou pelas ruas às apalpadelas encostado aos meus informes sonhos tropeçando na escravidão ao meu desejo de ser.

São bairros de escravos mundos de miséria bairros escuros.

Onde as vontades se diluíram e os homens se confundiram com as coisas.

Ando aos trambulhões pelas ruas sem luz desconhecidas pejadas de mística e terror de braço dado com fantasmas.

Também a noite é escura
 - Exatamente. – Diz Baltazar.
-Agora Alice, o que é a leitura?
 - Stor, a leitura, a leitura é o acto de ler.
- Francisco?
- Professor a leitura é a interpretação das palavras e das informações.
- Falta um pequeno detalhe, Podes Mia?
- Professor, a leitura é a interpretação pessoal das informações.
- Então o que percebeste, Paula!. – Pergunta o professor.
- Ele obviamente transcreve para o papel aquilo que era situação da população naquele tempo em Angola. Mas podemos pensar que ele escreve de forma metafórica o seu estado de espirito.
- Podemos, pegar nessas palavras e torna-las nossas. Como por exemplo ele fala de bairros de escravidão e bairros escuros do mundo a escravidão hoje em dia, não é apenas física, temos os tais ditos vícios, os desejos inquietantes, o medo, que são sentimentos que prendem-nos e faz de nós a prisão para qual ninguém tem a chave. – Adiciona Mia sendo interrompida pela Sofia.
- Os bairros escuros podem ser interpretados também como uma vida melancólica.
 A aula continuou, mas como sempre terminou sem que os alunos quisessem.
 - Foi bom o dia, até amanha, continuem inspirados. – Falau o professor Baltazar saindo da sala com seu lindo sorriso. Enquanto as outras meninas comentavam sobre os vestir do professor, o falar e sua elegância, Sofia e Mia fizeram o caminho para o refeitório.
 - O que fazes hoje Mia? – Pergunta sentando-se na mesa que ficava no fundo.
 - Vou ter com minha avô, na companhia do Tiago.
- Ele está bem não está? - Está sim, graças a Deus, cada dia melhor. – Responde Mia com o sorriso mais sincero e feliz com olhos de mel claramente brilhando.
- Já namoram então? - Claro que não Sofia, que pergunta é essa?
- Para o quê tanta admiração, pensei que ele fosse o motivo pelo qual terminaste com Diego. De qualquer forma penso que Diego já, seguiu em frente.
- Não exatamente, o namoro terminou porque tinha de terminar. E o que queres dizer com seguiu em frente?
-Vi-lhe com a Chila.
- Não me interessa.
- Foste tu quem perguntou. – Respondeu Sofia vendo que ela ficara fula de ciúmes.
- Ok desculpa-me. – Diz Mia soltando um sorriso, para recompensar Sofia pela má resposta.
 - Sei que não gostas de falar sobre isso, mas, por mim ficarias logo com Tiago.Ouvir aquelas palavras fizeram-na arrepiar, só de pensar, em como seria.
Finalmente o dia terminou, pelo menos a parte dele que teria de passar na escola. Tiago já estava a espera dela. O moreno era lindo, sua expressão facial era simplesmente radiante. Tinha a porta do condutor aberta. Ela conseguia observa-lo. Descansava apoiado ao respaldo da cadeira, e tinha os seus auscultadores aos ouvidos. Desejava chegar e beija-lo. Mostrar para o mundo inteiro que ele era dela, e ela era simplesmente sua.
- Bonitão. – Sussurrou Mia dando-lhe um beijo suave na testa.
- Oi. – Diz gemendo, como se tivesse acordado de um sono profundo. Mia deu a volta por frente e sentou-se no seu lugar " ou seja no pendura".
- Estavas aqui muito tempo? Perguntou, curiosa.
- Não, muito. – Diz fazendo a expressão de análise.
- Estas cansado, deixa eu conduzir! – Propõe Mia fazendo os olhos de um cãozinho molhado.
- O quê? Nunca! demorou para darem-me de novo um automóvel. – Fala Tiago vasculhando a procura de ninguém sabe o quê na sua mochila preta.
- Va lá , tu sabes que até não sou má. – Diz puxando Tiago para o lugar que ela ocupava . Passou por baixo dela, enquanto ela atravessava-o feito uma ponte para o lugar do condutor.
 - Ainda nem tens as tuas cartas. – Diz cedendo.
- Recebo próxima semana. – Diz arrancando velozmente. Tiago já não aguentava, aqueles quarenta minutos de pavor já eram o suficiente, com Mia no volante.
- Vamos passar aqui no Take- Away. E vamos trocar de lugar já.
- Que desfeita eim! Mas ok, vejo que estas assustado. – Diz Mia rindo-se do estado do Tiago enquanto ela conduzia.
- Aproveito e ligo para minha mãe que já estou na estrada. Estacionando o automóvel. - ok. Respondeu.
 - Podemos comer no carro? Sim ! – Perguntou e respondeu logo.
- Já venho. – Diz Tiago indo em direção ao restaurante.
- O Habitual . – Gritou Mia pela janela.