Costa Web Novel

22.1.15

Décimo Sexto Capítulo - Parte 3



- Ele fez-te mal tudo bem, mas tu dizes ser amiga dele ou dizias ser.
- Não acho que ele queira ver-me. Nunca pediu-me desculpas e não pretendo humilhar-me denovo. Talvêz o amor que eu dizia sentir por ele era apenas uma paixão, ou pena. – Diz Chila.
- É, mas eu prefiro arrepender-me do que imaginar como seria. Ouvi dizer que Diego Viaja amanha mesmo, de noite acho eu. Acho que não pretende voltar. – Diz Sofia reparando uma aflição estampada na cara da morena.
-Até logo querida, e boa tentativa. – Acenou Chila .
Era dia 31 de Dezembro e ela pretendia passar de ano em sua varanda vendo os fogos de artifício que seus vizinho acendiam todos os anos novos. Em sua casa era sempre um dia alegre e calmo. Por vezes recebiam visitas por vezes eram as visitas e assim sucessivamente. O ano que vinha a seguir  já era o ano que tinha de sair de casa dos pais como planeava pois já terminara o ensino superior em engenharia de produção. Era muito inteligente, e graças a Deus já tinha uma vaga de trabalho com garantia de bom rendimento.
- 5,4,3,2,1!! – Ouve em coro seguido de vários gritos e gargalhadas jubilosas vindas do quintal onde estava presente sua família. Desceu as escadas rapidamente para enquadar-se na manifestação de alegria e entre abraços e beijos … “ Diego”.
- Desejo-te um feliz ano novo. – Diz ele depois de  longos segundos de trance com um sorriso radiante o o olhar fixo e inesitante fazendo-a quase esquecer dos episódios passados. Estendeu a sua mão, quando é surpreendido com uma abraço, dr Chila.
Já eram 00:30h. Tudo se tinha estabilizado. As pessoas voltaram a sentar comer dançar e rir. Aproveiram então o facto de não estarem a ser precisados no momento e retiraram-se subindo para a varanda onde ela apreciava o fogo-de-artifício. Sua varanda era linda tinha uma mesinha de canto alguns vasos de flores, lírios e girassois e duas cadeiras STÜHLE CHAISES
SILLAS.
- É muito aconchegante aqui! – Diz Diego.
- É sim . – Gesticulando com a mão deu permissão que se sentasse.
Sentaram-se e riram muito, como se nada tivesse acontecido, também muitas vezes calavam-se e apenas apreciavam. Quando eram exatamente 01:40h da manha, voltaram a realidade.

- Na verdade vim cá desculpar-me, sei o que fiz-te passar e não pretendo deixar-te mal.  Até hoje tu foste a minha maior amiga. Vou-me embora daqui a uma semana, a minha família toda. Poderia ficar mas pretendo começar noutro lugar, longe. Longe de tudo e de todos. Não podia deixar de despedir-te. Espero que como eu, estejas a ultrapassar todos os acontecimentos.

Décimo Sexto Capítulo - Parte 2



Olá querido leitores... :)
Oh Ou paresse que esses capítulos são bastante pequenos!
Mas apreciem a beleza deles e comentem ...
E&E XOXO

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O mundo tinha acabado. Não tinha sentido. Diego não  entendia porquê que os pássaros voavam, porquê que as cores eram diferentes, porquê que iria continuar a estudar, porque que vestia, porque que comia, porque que sofria. Mia desapareceu e levou a sua vida com ele. Todos os planos que faziam. Ele não acreditava que… ele não entendia… era a única pessoa com qual ele imaginava um futuro, alegre e brilhante.
- “Meu amor é doutro”. Declarou.
Naquele momento, ele esquecera que havia deixado alguém em sua casa no mesmo estado, mesmo estado? Não! ninguém sentia a mesma coisa que ele, foram 3 anos… até já quatro anos desperdiçados, vividos em vão, pensava…
Na verdade Mia não estava ainda em condições de saborear e atingir a plena satisfação amorosa com Mendonça, seu amor. Roía-lhe o coração de saber que a teoria “ A minha vitória é a derrota de outrem” era mais que tudo ”verdadeira”, e parecia injusto . Contudo sendo uma menina com muitos ” pensamentos filosóficos” como diziam todos que a conheciam, consolava-se pensando que uma derrota poderá ser vista também como uma vitória. Lamentava a dor que causava a Diego, mas sabia que não seria maior que viver uma vida inteira com alguém que ama com mais intensidade uma outra pessoa, e ainda muito mais quando essa pessoa sempre estaria por perto.

Como vai terminar?? Boa sorte adivinhado :P

Décimo Sexto Capítulo - Parte 1




- Fim. – Diz Diego rodeado de suas três netas e um netinho, com um semblante bastante triste. Seus olhos avermelhados como se tivesse a reviver aqueles momentos dolorosos.
Olhava para o fundo da sala como se não tivesse fundo, quando Letícia desata a chorar chamando a  atenção a ela. Tinha os seus treze anos, e começava a entrar no mundo de sentimentos. E com essa história não pretendia apaixonar-se,” nunca” como ela pensava.
- Avô Ego, por isso mesmo que eu decide ser solteira para sempre, eu não acretido que o vô não ficou com Mia.-  Lamenta sendo interrompida.
- Não sejas burra Lele. – Diz Telma, a mais velhinha. Na verdade ela pensava que já descobrira e aprendera tudo na vida, em 6 meses completava 18 anos, e dizia que não acreditava no amor. – O que tu precisas é crescer e deixar de assistir todos esses filmes de romance que não te fazer nem um bem querida.- Continuou,
- Não ouses, tu é que já estás seca antes de amadureceres. – Diz Lele.
- Veja lá o tom de voz, ainda acordas o Flana. – Diz Diego sorridente saindo do estado de suspense. Achava graça de tudo que suas descendentes faziam. Claro não podia mostrar o quanto ele amava ouvir aquelas besteiras, pois tinha de as repreender.
- Mas avô, tem de me desculpar, mas com essa história tão melancólica o avô tem de dar-me razão quanto a conclusão que eu tirei… - Diz Telma.
- Ok vou continuar! – Diz Diego interrompendo-a. Levantou-se para cobrir Flana que dormitava na poltrona. Sentou-se de volta ao lugar, com um gemido de alívio, pois encontrava-se cansado.
- Viu eu sabia… - Exclamou Letícia alegre e como o sorriso mais brilhante que a coisa mais brinlhante que alguma vêz já viste.

19.1.15

Décimo Quinto Capítulo Part. 2





Olá Pessoal , Nós E&E , estamos de volta...
Feliz ano novo!!!
Pois é ! Novo ano, novas ,escolhas, novas perspectivas, logo, novos capítulos!! Especialmente para vocês... 
Pedimos muitas desculpas pela ausencia, não é sempre muito fácil estar presente. 
E como pedido de desculpas, publicaremos um capítulo agora e o proximo amanha!
Beiãaao XOXO 
 


Doía, tudo aquilo doía nele. Doía pelo amor que sentia, doía pelo amor não correspondido, doía por não saber o que vinha depois, doía por saber que poderia não haver depois, doía por querer ser amado, doía por não ter certeza se seria amado, doía por ele tê-la, doía por ter tido ela, doía ainda mais por ter perdido. Tudo doía, existir também, mas ela tinha dito que passava, e ele acreditava naquilo. Iria passar, iria parar de doer, iria parar de chorar, iria parar algum dia. Doía ainda mais porque ele tinha certeza que nunca iria parar de ama-la. Isso nunca seria mudado com o tempo. Estava sendo um idiota, um homem bonito e que dentro de meses estaria formado, inteligente, charmoso e um sucesso com os pais, ele apenas sofreria se quisesse, e também tinha Chila, que apesar de nunca tir dito, sabia que se ele quisesse ela estaria disposta a fazê-lo esquecer Mia, mas isso é impossível, Mia é eterna para ele. Enxugou as lágrimas que corriam pelo seu rosto, rindo por lembrar-se que “homens não choram” e ali estava ele, com uma garrafa de cerveja na mão, caminhando até a porta. A porta, uma porta que deixava ver alguém do outro lado que Batia ansiosamente. Sabia que seria um sonho se fosse Mia que tivesse do outro lado, e não era. Deixou a morena abraça-lo, apesar de não querer que fossem os seus braços envolvidos em seu corpo. Apeteceu-lhe chorar mais ainda, mas não o iria fazer, as lágrimas não mudariam nada, não a trariam de volta e nem iriam fazer com que ela o amasse como ela o ama. Teria de aprender a ficar feliz com aquilo que tinha e não com que desejava. O que ele tinha não era assim, tão mau, um futuro promissor, e milhares de hipóteses de ser feliz, também tinha ali Chila abraçando-o, por pena, compaixão ou até mesmo alegria, ou as três. Se fosse ele, estaria feliz se Tiago não corresponde-se os sentimentos que Mia sentia. Seria uma nova oportunidade para ele, e isso fez-lhe sorrir. 
- Estou bem – disse ao fim de uns minutos. Reparou que os olhos castanhos mais claros que o tom da pele da morena varriam cada centímetro de seu apartamento. Aquele espaço dizia tudo menos que ele estava bem. Tinha tudo fora do lugar e muitas peças de decoração quebradas, tinha garrafas e latas de cerveja espalhadas pela mesa de centro de madeira e pelo chão. O que chamou demasiada atenção a Chila, foi o slide que passava na televisão. Mia, Mia, Mia. 
 - Você a ama assim tanto? – A sua voz saiu mais fraca do que pretendia – Mesmo depois dela ter-te trocado por outro – encarou o homem ao seu lado. Diego não respondeu, não havia porquê responder quando ela já sabia a resposta. - Você sabe que não há mais nada porque lutar – avisou-o.
 - Não disse que iria lutar.
 - O que você vai fazer? – Questionou-o.
- Viver, continuar a viver – mentiu.
 - Diego!
- Chila?! – Olhou pela primeira vez para a rapariga.
- Eu amo-te – ela disse – Eu posso preencher esse vazio que ela criou – declarou sem importar que estivesse a humilhar-se mais uma vez.
- Não há nenhum vazio para ser preenchido – respondeu-a,
 - Não mintas – pediu a ele, analisando agora o estado do rapaz que ela amava.
- Tu não queres ouvir a verdade – informou-a.
 - Eu sei a verdade.
 - Tu pensas que sabes Chila, mas não – aumentou seu tom de voz – Se soubesses tu não estarias aqui – avisou.
 - Eu sempre vou estar aqui, ainda mais quando eu sei que posso curar o que ela fez – disse.
 - Não podes, nem que eu quisesse – disse – Porque eu não quero e nem preciso de outro amor se não o dela,
- Quando você vai perceber que ela nunca será e nem nunca foi tua – Chila disse fria, tentando abrir os olhos dele – Eu posso ser, eu quero ser, eu até já sou – confessou.
- Não faças isso – pediu a ela.
 - Eu quero-te, eu amo-te, tu serás sempre a minha prioridade, serás sempre o meu refúgio – disse Chila aproximando-se de Diego, colocando suas mãos sobre o peito dele. – Fica comigo – pediu.
 - Não posso, agora eu não posso – informou para a morena que chorava diante a ele, humilhando-se pelo que sentia – Tu devias parar – pediu.
- Não tem como parar se te amo – disse afastando-se do homem diante a ela, passando as mãos bruscamente pela face secando o rosto.
 Diego não pensou duas vezes antes de sair de seu apartamento. “ Não tem como parar se te amo”, frase de Chila passava repetidamente em sua cabeça. E vezes sem conta, durante o caminho que percorria. Se ele a amava, ele não podia desistir, até porque Mia em momento algum disse que não o amava, o que deu-lhe esperança enquanto as palavras de Chila se repetiam em sua cabeça, ele poderia lutar sim, porque havia alguma coisa por que lutar. Mia amava-o, não tanto como amava Tiago, mas amava-o. Estacionou o carro do outro lado da rua diante a vivenda que tinha passado momentos muito especiais nela. Viu Mia no alpendre, sentada na escada com os olhos fixos em Tiago, atenta não somente no que ele dizia como nos gestos que ele fazia, exactamente como ele ficava quando ela falava alguma coisa. Os olhos dela dirigiram-se a ele, assim que ele saiu do carro provocando um barulho alto e involuntário enquanto fechava a porta.
- Diego – Mia levantou-se surpresa e caminhou até ele, impedindo que ele completa-se o caminho até onde ela estava – O que fazes aqui?
- Exacto, o que fazes aqui? – Questionou Tiago começando a estar irritado. Como se não bastasse as inúmeras ligações que ele tinha feito para Mia, algumas depois da conversa deles, ainda foi lá ter com ela
- Eu só preciso falar – avisou Diego com os olhos cheios de lágrimas, justificando-se mais para Tiago do que para Mia.
 - Você está bêbado? – Mia questionou indignada, Diego nunca bebia, ainda mais embebedar-se .
– Desculpa – lamentou sentindo o peso da culpa transbordar sobre si .– Desculpa – disse mais uma vez, abraçando o rapaz que tinha diante a si, que ocupava um lugar demasiado especial em sua vida.
- Não lamentes pequena – disse apertando-a mais contra ele, ignorando ambos a presença de Tiago ali. Desconfortável aquilo era, mas Tiago sabia que não havia nada a temer, Mia nunca escondeu dele o carinho que tinha por aquele idiota que ele por mais que tentasse não conseguia simpatizar-se, sabia que sua namorada estava sofrendo por ele estar sofrendo, mas não o transmitia nenhuma insegurança, ele sabia que ela precisava encerrar aquilo, e quando Diego passou o resto da tarde ligando para ela, sabia que ainda não estava nada encerrado. Passou uma das suas mãos nas costas da namorada, para acalma-la e também avisa-la que iria embora. Mia afastou-se de Diego naquele momento e virou-se para Tiago que sorriu para ela e beijou sua bochecha sussurrando “boa sorte, amo-te” antes de ir embora.
 - Não te queria fazer sofrer – disse Mia assim que Tiago encontrava-se suficientemente longe.
- Eu sei – Diego acalmou-a, tocando mais uma vez no rosto dela, guardando a sensação e a textura da pele daquela pequena mulher diante a ele.
 – Só queria perguntar-te algo, só isso – avisou-a.
- Responderei o que for sendo mais sincera que puder – respondeu Mia.
- Tu alguma vez amaste-me?

- As coisas seriam diferentes entre nós, se o Tiago não existisse. – Mia sentiu escuridão assombrar seu coração por causa da mais cruel verdade saboreada pela sua língua. Pelo menos era verdade. De seguida Diego sorriu, e foi embora.





Gostaram? Comentem :)
E&E

3.9.14

Décimo Quinto Capítulo - M.A.D

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De todo mal que aconteceu, pele menos algo bom poder-se-ia tirar de tudo. O ano lectivo já estava prestes a terminar, e faltaria assim três meses para que ele pudesse começar sua vida num outro lugar e como um homem independente.

Pensava que era a tal, aquela que por quase 4 anos o acompanhava. Por um tempo estava revoltado, pois pensava que era um desperdício de tempo acabar uma relação tão duradoura do nada, embora não foi ele que tinha terminado. Mas há o velho ditado “ Melhor tarde do que nunca” e foi isso que a sua pequena fez. Todavia não tinha ainda se habituado com a ideia de ter de encontrar outra pessoa e começar tudo do zero… E não pretendia fazê-lo tão cedo.
 Ganhara uma amiga, Chila. Sabia que estava errado a dispensar depois de ter dormido com ela. Mas o rapaz não estava completamente arrependido de a ter tratado assim. Não compreendia porquê que ela insistia em manter-se amiga dele, mas precisava de uma amizade, e não quis desperdiçar a única pessoa que estava disposta a estar ao lado dele. E o facto de a família dela ser tão acolhedora impressionava-o.
O felizardo ganhou como prémio ter de ver Tiago todas os dias úteis da semanas e as vezes na saída conseguia ver quando Mia acompanhava-o. Na verdade, só assim percebeu que ela nunca o amou como amava seu amigo, melhor amigo.
- Olá, Boa tarde. – Diz Mia tímida ao pé dos amigos que estavam sentados no refeitório da universidade onde Diego estudava.
- Olá? – Responderam Chila e Diego interrogativos. Não tinham percebido a presença de Mia
- Não quis interromper, vejo que conversavam…
- Não te preocupes. – Respondeu Chila simpática.
Estava a espera do dia que a quebra-corações ia acertar as contas com o vaidoso amigo que ela tinha, Diego.
- Será que podemos conversar? – Questionou Mia dirigindo a Diego. - Claro! Assim que tiveres tempo. – Diz com um sorriso confuso.
- Humm, ok. Vou terminar o lanche e vou ter contigo. – Responde escondendo o agrado que a presença de Mia provocava nele.
- Ok Estarei no pátio. Ao pé da geladaria.- Avisou Mia.
- Com Tiago? – Perguntou ele, esperando que a resposta fosse sim, mesmo que o magoasse.
 - Não, ficarei a tua espera - diz dando as costas.
Diego apenas retirou os olhos do corpo pequeno que outrora foi seu, no momento que ela tinha saído do refeitório.
 - O que será que ela quer Chila?
- Wué, sei lá! Vai lá para saber! Era isso que querias, não é? Que ela viesse dar alguma espécie de satisfação. – Lembrou.
- É mesmo, é mesmo isso. – Diz levantando e dando um beijo fofo na face de sua amiga. – Depois te digo como ficou! Ou não. – Diz sorrindo e indo embora.
- Ok depois, nos vemos em minha casa. – Avisa tendo sido respondida com o polegar para cima.
Eram 13 horas, o dia estava lindo e não muito quente. As árvores purificavam o ar que respiravam. Quanto mais perto ele estivesse de Mia seu coração acelerava. Ainda sentia que à amava, embora negasse.
Mia como quase nunca, tinha os cabelos soltos e ondulados, com o brilho mais natural de sempre. Utilizava uma calça jeans recta, dobradas até o inicio da canela, que acentuava suas curvas e saliências, e uma blusa branca com o bordado vermelho que acompanhava com sua bolsa da marca Louis Vuitton, e umas sandálias com salto plataforma brancas encantadoras.
Estava esplêndida e parecia já uma mulher e não uma menininha como a que ele tinha.
 “Mudou em tão pouco tempo” – Pensou, encantado com a visão que tinha.
 - Estás linda! - Sussurrou em seu ouvido não encostando em nem um pelo do seu corpo no dela.
 A pequena virou rapidamente. Não estava a espera que ele chegasse em seu ouvido, estava distraída com o gelado de chocolate e menta que tinha comprado. Ao virar quase derrubava o gelado por cima do ex-namorado.
Ex-namorado? Na verdade depois de Diego ela nunca sonhou em ter um outro. Ela acreditava que ele seria dela para sempre, nem mesmo quando apercebeu-se que amava Tiago pensou que algum dia Diego seria o ex-namorado.
- Obrigada. – Disse ela compondo-se diante ao ex.
- Foi assim que nos conhecemos, lembras? Não lembras? - Pergunta ele sem esperar resposta. – Eras tão pequena. – Sorriu - Um pouco masculina e desleixada, mas sempre meiga, linda. – Continuou - Sempre soube que eras para mim! – Diz tentado passar a mão na face limpa de Mia.
- Diego! – Diz suavemente e esquivando a carícia.
- Estavas andando errante como se a procura de algo, e a maneira como o sol batia em tua face… criava um ambiente de sonho e tu eras, és o meu sonho, e a melhor coisa que fiz foi ter-me oferecido para acompanhar e pagar-te o gelado que tinhas deixado cair. – Lançou um sorriso maroto. - Do mesmo sabor que este que está nas tuas mãos…
- Diego não vim para lembrar desses tempos, eu vim… - Diz interrompendo-o e sendo imediatamente interrompida.
Mia estava a ficar nervosa, pois pensava que seria ela a falar, e não ele a tomar as rédeas da conversa. Ela nem sabia o que ele estava a tentar fazer com todas a recordações.
- E tinhas umas calças … Ficavam-te largas mas era tão atraente.
- Lembras de tudo isso! – Diz deixando-se levar pela forma que ele falava. Começava a sentir algo parecido com pena, ou culpa.
E queria tanto que ele não estivesse a dizer aquelas coisas, pois para ela também eram especiais, mas não tão importante como o que ela agora sente com Tiago.
 - Eram do Tiago! – Diz fazendo finalmente ele calar e deixar de viajar. – Eu sei que é tão estranha essa situação Diego. Mas é necessário enfrentar. Vim para cá porque achei que devia-te qualquer tipo de explicação depois de tanto tempo juntos. Afinal a nossa separação – pausou acalmando-se - O motivo pelo qual me separei não foi por me teres traído, embora tenha contribuído. – Diz ela voltando ao tempo. – Vivemos tantas coisas lindas que eu não pude evitar e vir cá limpar o pó, e deixar apenas o brilho de uma pequena amizade. Eu sempre pensei que tu fosses aquele que eu amava. E quando me apercebi que não, a melhor coisa a fazer era deixar-te livre para que pudesse ficar com alguém que te colocasse sempre em primeiro lugar… Tu tinhas razão quando reclamavas que eu me dedicava mais ao Tiago. A verdade é que isso nunca ia mudar. E tu embora seres por vezes irracional! Mereces melhor e tu encontrarás alguém que dar-te-á o valor que mereces… - Diz ela suspirando. – Eu aprendi durante esse tempo todo que, tudo passa, o bom, o mal, a tristeza, e a felicidade… tudo. Pois o dia de amanha é apenas de Deus! E está escrito na bíblia que nada acontece por acaso! E essa foi a frase que mais me acalmou durante esse tempo todo.
- Não sabia que acreditavas em Deus! – Diz Diego assustando com a maneira que ela fazia a citação bíblica.
- Nem eu! – Responde ela sorrindo.
 - Hum. Ok. Eu sempre soube que o motivo era ele. Mas tens razão. Tudo passa não é?
- Sim. – Diz Mia dando um abraço ao Diego.
Ela sentia-se emocionada o peso que sentia por cima dela simplesmente desapareceu porque conseguiu dar clareza e finalmente por fim de uma vez a história que por vezes á machuca. Sentia que Diego percebeu e mais importante percebeu que ele merece alguém que o ame de verdade.
 - Amor!? -Diz mia soltando-se do abraço, e claro feliz. - Boa tarde Diego. – Diz Tiago com a voz mais refinada e grossa.
Era a primeira vêz que os três estavam juntos e não discutiam ou criavam ambiente estranho. Os dois estenderam a mão quase simultaneamente para cumprimentar. Diego não estava totalmente bem, mas estava pela primeira vez não estava irritado ao ver Tiago abraçar Mia em frente dele.
- Ok, estamos conversados. - Diz Mia sorrindo e dando a mão a Tiago que não se preocupava com o abraço que sua namorada deu ao ex-namorado! Sabia que era totalmente sua.
- Estamos sim. Muito obrigada Mia.
- Então só mais uma coisa, já aceitaste a proposta de trabalho. Aquela que não tinhas a certeza se aceitavas? – Perguntou Mia, lembrando-se de que ela era uma das causas da indecisão
 - Oh, sim. Começo mesmo em Janeiro mas tenho de ir para Brasil, felizmente claro – explicou escondendo a sua verdadeira resposta, “ Claro que sim, já nada me impede!”, mas não a queria magoar, nunca será o objectivo dele, amava-a demais.
 - Boa sorte Diego! – Tiago disse sorrindo.
 - Obrigado – sorriu forçadamente, tentando ignorar o facto de ver as pequenas mãos da mulher que ainda amava entrelaçadas com as daquele homem que odiava. Não doía, como ele esperava que doesse, e ele sabia porquê.

“Por vezes a nossa maior alegria, não está em estar com a pessoa que amamos, mas sim em vê-la feliz “
___________________________
Olá Bébés!
Tudo bem?
Diana obrigada =D Pelo Selo e Pela Tag, a Elda irá fazê-las.
Então, mais um para vocês!! 
O próximo é o meu favorito por causa de uma única frase.
Parece estar no final né? Eu sei, quando reli também achei... Mas não sei!
Beijinhos :P

30.8.14

Décimo Quarto Capítulo Part.4 - M.A.D

Hi Girls!
Tudo bem?
Queria que vocês reconhecessem também o esforço da Elda, porque ela escreve cada pedaço deste Mundo comigo e ficar com os loiros todos não é justo para ela e faz com que me sinta tão mal quanto ela se sente. Por favor, por mais que as publicações sejam feitas por mim, eu não escrevo essa história sozinha.
Por favor, tenham isso em conta.

Décimo Quarto Capítulo Part.4 

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A vontade de sumirem não diminuía em instante algum. Ser apanhada aos beijos com o melhor amigo pela avó, era um dos motivos para ficar alguns anos sem aparecer por lá de certeza, pior é quando a avó não para de falar outra coisa desde que viu, o que viu.
- Vó - chamou Mia mais vermelha que o tomate.
- Vó, nada - disse rindo - Se não tivesse aparecido... - Deu um sorriso maroto que fez Tiago gargalhar.
 - Iria cortar-te as bolas - Tiago engasgou enquanto Mia lamentava mais uma vez. - Bem que a tua avó dizia que Diego não era para ti - falou seu avô voltando da cozinha.
- Quem ouvia? - Falou a sábia mulher - Aquela amizade para mim, tinha muitos olhinhos - disse fazendo o casal trocar olhares - E Tiago lembra-me muito teu pai - falou por fim.- Ele vivia sondando Laura de um jeito, que até pensamos que ele fosse psicopata - gozou avó.
- Esse rapaz foi mais espertinho - brincou o avô - Veio com a amizade e olha - piscou o olho a Tiago. Mia viu, que sim, só ela mesma não via o que tinha tão perto.
- Quando é o casamento? – Pergunta seu avô agora um pouco mais sério olhando fixamente para os dois, e claro fazendo Mia pirar. Só há alguns minutos aceitou o namoro e agora casamento?
- Avô?! – Diz Mia embaraçada.
- Avô? Avô nada! Viu!- Diz pegando seu jornal que estava na mesa do jantar que a avó servia. – No meu tempo do jeito que vocês beijavam só depois do casamento!- Disse sem que desse muita importância ao estado dos dois.
 - Ok, ok, ok. Já não falamos de beijos ou casamentos! Minha netinha veio ver-me depois de dois anos! – Diz a avó caminhando até ao pé de Mia com os seus braços abertos para abraça-la. E assim o fez. Abraçou-a e beijou-a, tanto que quase fazia a neta perder o ar.
- Tá avó, tenta não perder-me à falta de ar. – Alerta Mia à avó da maneira mais cómica possível. Mas agora o alvo era Tiago que estava sentado perto do avô na mesa já posta do jantar.
 Aquela noite Belinda servia puré de batata com salada de milho e alface com carne estufada. Prato tão simples mas tão sofisticado a maneira como foi preparado.
- Vamos a mesa então! – Diz Belinda levando Mia até ao lugar livre, pois era uma mesa de quatro lugares.
A noite foi maravilhosa. A maneira como enchiam Tiago de perguntas paradoxais e cómicas foi a melhor parte, claro depois da noite passar. No momento eram apenas constrangedoras. A maneira como os velhos falavam da amizade dos dois simplesmente aumentava a convicção de terem feito a melhor escolha.


__________________________
Please don't cry!
A partir de agora todos são grandes.
Mais de Mil Palavras.
Beijinhos
Elda & Erii
HAHAHA

19.8.14

Décimo Quarto Capítulo Part. 3 - M.A.D

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- Mia?
- Tiago? - Questionou num tom de gozo, virando-se para poder encara-lo.
- Tu és mesmo minha?
Mia pode notar o nervosismo na sua voz e no seu olhar. Aquilo também não parecia real para ela. Mas não havia mais nenhuma razão para não ver aquilo que sempre esteve diante a ela, diante deles. Apesar de não se arrepender de momento nenhum que teve com Diego, sabia que todos os amo-te's que disse-lhe não eram tão puros, tão sinceros, tão verdadeiros, como aquele que ansiava em dizer para Tiago. Mesmo com todos os seus problemas, com os seus defeitos intoleráveis e vergonhosos, tinha sido sempre ele o mais certo para ela.
- Tiago, nunca fui de mais ninguém! - Disse com os seus olhos castanhos presos nos dele da mesma cor.
Ao contrário dela, ele não tinha um sorriso idiota nos lábios, seus olhos pulavam de alegria pelas palavras citadas de sua pequena, palavras que inconscientemente eles sempre souberam ser verdade, até mesmo Diego sabia.
Tiago sem remover os seus olhos do dela acariciou o rosto moreno mais uma vez, tocando de seguida nos seus cabelos castanhos ainda tingido nas pontas, desfazendo o rabo-de-cavalo.
A cabeleira cheia e comprida espalhou-se, fazendo Mia franzir a sobrancelha, Tiago sempre fora contra a ela estar com o cabelo preso, e isso irritava-a por que ela adorava, mas seu gesto fez-lhe dar um sorriso pequeno, deixando seus olhos ainda mais brilhantes. Dizendo "amo-te" mais uma vez.
Não precisava de palavras bonitas e românticas que ele poderia citar para ela, Tiago não era assim. Mas no entanto ele dizia tudo que ela queria e precisava ouvir olhando para ela daquela maneira.
- Eu também te amo - disse Mia alargando mais o sorriso de Tiago.
Os lábios carnudos dele tocaram nos dela, provocando-lhe borboletas imaginárias na barriga. Mia sorriu notando as saudades que tinha daqueles lábios, que na sua vida apenas tinha tocado duas vezes.
Tiago aprofundou o beijo assim que ela sorriu, puxando o corpo pequeno da morena para ele, fazendo-a encaixar perfeitamente nele. O ar apesar de ausente não era capaz de separa-lo dela. Deixava as suas línguas dançarem ao ritmo de seus corações.
As mãos pequenas dela desarrumavam seus cabelos bem cortados, enquanto suas mãos acariciavam as costas dela.
Como ele queria tanto aquilo. Como ele queria tanto ela. E ele agora tinha, e faria de tudo para não perder.
- Mia! - Chamou com sua voz rouca e aguda - Tiago?
Os dois pularam com o susto e encararam a velha mulher diante a eles, ambos com as maçãs do rosto ruborizadas e vontade imensa de desaparecerem.
- Vó Belinda - Mia disse coçando a cabeça.

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Fim?
Quê isso meninas? Ainda há muito aí por vir.
Beijos