Costa Web Novel: março 2014

29.3.14

Critica de Fanfic

Olá!
Esta é mais uma crítica. Esta não é uma fanfic como estamos acostumados a criticar no CDF.
Espero que a escritora concorde com a crítica.

Status do blog:
Nome: Meu Amor é Doutro.
Dona do blog: Erii.
Fanfic a ser criticada: Meu Amor é Doutro.

A fanfic foi criticada até ao capítulo 10, último capítulo postado.

Visual/Gadgets e outros...: Aconselho a colocar os seguidores no blog para que seja mais fácil os leitores seguirem. Caso não saiba é só comentar aqui em baixo no post que respondo por comentários no teu blog.
Aconselho também, devido a já ter lido comentários de leitores mal-humorados, que coloque um "bem-vindos" ou qualquer outra saudação ao visitante. Já vi muitos leitores comentarem algo desagradável ao não lerem essa palavra "milagrosa".

Personagens: São apenas as personagens principais apresentadas. A descrição delas é quase feita ao pormenor o que dá para entender o que vai acontecer ao longo da história. Cuidado com isso!

Sinopse: Muito pequena mas ao mesmo tempo com muita informação. Já se sabe o que vai acontecer na história. Tente ter cuidado com isso porque a falta de suspense ou mistério pode prejudicar na forma como os leitores lêem a história. Todos, neste momento, já sabiam o final. O Tiago vai ficar com a Mia!

Prólogo e Capítulos: Quanto à forma de escrita, umas vezes eu leio na terceira pessoa, no gerúndio, e outras vezes na primeira pessoa. Não sei o que os leitores acham mas eu ao ler os capítulos não gostei. É a primeira vez que eu leio algo escrito assim. Não sei se é portuguesa ou brasileira mas causa algum desconforto ler das duas "formas", na minha opinião.
Quanto à narração é à descrição, gostei! Acho que os leitores foram tocados com cada palavra e sentiram-se perto da personagem feminina (a Mia).
Quanto à imaginação, a história é muito pouco misteriosa e já se sabe mais ou menos qual vai ser o seu final no entanto, em alguns capítulos fiquei surpreso com a atitude da Mia. A ideia não é tão original pois quando falamos em romance muita coisa derivada do género aparece em blogs e muitas coisas semelhantes também mas, no geral, gostei da história.

Dica:

1- Cuidado com a falta de suspense ou mistério.

Nota 7.

A história foi aprovada por mim, Rui, e vai ter que colocar a crítica no blog tal como está indicado nas regras. Obrigada por se inscrever no Críticas de Fanfics.

Como selo, tendo que conta que não tinha Demi nem Jonas (não é fanfic)...enfim...ninguém que tenha pertencido à Disney, decidi fazer algo mais aleatório.

Selo:


Agradeço imenso pela crítica e ainda mais pelo blog ter sido aprovado. É uma vitória para mim é para Elda, levaremos em consideração os conselhos nos próximos capítulos, e digo já que acho que eu e a Elda iremos alcançar o nosso objectivo no final. O que me deixa ainda mais alegre. 
Beijão pessoal, estou muito Feliz apesar de doentinha.

* Comunicado *

Olá queridos leitores! Sinto-me culpada por não estar sempre presente para vocês. É muito difícil aqui do meu lado! Mas saibam que cada vêz que vejo um comentário vosso escrevo com mais amor! Vocês são o nosso incentivo : ) Continuem Pertinho!                                                                   *Elda*

28.3.14

Décimo Capítulo - M.A.D

Seu relógio marcava sete horas e vinte e três minutos da tarde. Estava sentado na beira do passeio de alguma rua que ele não sabia como ali tinha chegado. 
Sua cabeça doía e sentia-se faminto. Não sabia onde estava e como chegaria a casa, nem mesmo onde estariam seus pertences.
Mia, a culpa era de Mia. Porque ela não tinha escolhido declarar seu amor em outro lugar, estava se tornando um homem capaz de cumprir suas promessas, mesmo que elas estavam sendo muito difíceis de concretizar.
Seu olhar, aquele último olhar. Seu coração quebrou naquele momento e não quando ela beijou o namorado. Mas sim com aquelas palavras e aquele olhar que cortava em pedaços pequenos seu coração. Tinha magoado ela, e doía, doía, estava doendo.
Onde estava o rapaz que não se importava com que as pessoas achavam e diziam sobre ele. O rapaz que olhares só lhe interessavam quando existia sexo no final da história, que indirectas eram como se ruídos para seu ouvido.
Onde estava? Talvez longe, muito longe daquela rua suja e quase sem asfalto, iluminada por alguns apartamentos que cujo os proprietários tinham pago a luz. Ele não era o mesmo, ele já não agia como antes, não havia controle, não havia limite, ele sentia e arrancava, não da maneira mais correcta, ele sabia, mas era da única maneira que ele era capaz de apagar seus sentimentos.
Como alguém podia lhe amar? Como Mia podia amá-lo? Ela merecia muito mais que um rosto, que um corpo. Ela precisa de um homem, um homem que lhe faria viajar pelos contos de fadas que ela sempre gostou quando nova, que lhe fizesse viver um romance como os que ocupavam as prateleiras de seu quarto, ela precisava algo melhor que um monte de barro, um monte de pedras, que ela já carregava a algum tempo, mas que agora sua quantidade havia aumentado.  
Levantou-se meio desorientado, ainda não reconhecendo onde estava, sem conseguir lembrar o que acontecerá. Divagava pelas ruas durante 30 minutos já. O céu estava nublado, e escuro pois o sol já se punha.
Em fim, reconheceu um dos prédios naquela área suburbana, de onde aparentemente tinha vindo. Olhou para o seu relógio reparou que tinha perdido um dia da sua vida. Aproximava-se enquanto que o som da música que daquele fim do mundo saía aumentava. Tony, era casa de Tony.
- Onde tu estavas? – Perguntou Tony rindo-se histericamente, apoiando-se na porta entre aberta de sua moradia. Tinha os olhos inchados e avermelhados, e fazia movimentos lentos como se estive-se sonâmbulo, efeito da droga, e quase não se percebia o que ele dizia. Mas por motivo nenhum ria-se continuamente, feito uma hiena. 
Abriu a porta no tamanho suficiente para Tiago passar.
- Por aí! Preciso do bom produto, Pincho, vida! – Respondeu Tiago sentando-se num sofá onde estavam várias pessoas contribuindo para o aumento do índice de gravidez precoce. 
Vida era o nome estranho que eles davam à cocaína, pois ao contrário da maconha colocava-o com alto astral, e com vontade de viver de novo.
O apartamento estava lotado, o fluxo de pessoas só aumentava com o escurecer da noite. Briga,  ambiente de sexo, dança, strip, música, chicha e o resto.
- Por favor, deixa-me! – Exclamava evasivamente uma voz miúda. 
Parecia que alguém estava no quarto dos fundos, mas não identificava-se se era um apelo ou brincadeira de cama. Aproximou-se. 
Sim, era um pedido de ajuda. Ela continuava a exclamar meio abatida, como se sem forças.
 Mia. Era Mia. 
Andava depressa. Passou seu braço direito pelo seu nariz limpando o pó que expirou.
-Cala a boa sua puta! - xingou um homem - Era isso que você sempre quis! – Ouviu uma voz nojenta que gemia ao mesmo tempo.
Tiago passou-se. Maldito o homem que estava agredindo sua pequena. Mas por sua vez, não deixava de questionar o que Mia estaria a fazer num ambiente destes, o ambiente que ela dizia sempre para ele não frequentar.
"Claro!" Pensou. Como se uma luz de inteligência tivesse acendido em sua cabeça. Ela estava ali por amá-lo, veio salvar-lhe como ela as vezes fazia.
Os gemidos do outro lado aumentavam, e cada gemido fazia crescer sua raiva e vontade de devorar a presa. Mas a fechadura não facilitava a entrada. Ele dava ponta pés, empurrões, fazia tanta confusão mas ninguém fazia caso. Cada um no seu lugar. Em fim abriu-se. Não via corretamente, mas o que conseguia se aperceber ele sabia que nunca ia esquecer. Estava uma rapariga com os cabelos castanhos presos num coque desleixado, com um tope e uma mini-saia. Sua face estava avermelhada e seu nariz sangrava minimamente, mas notava-se. Por cima dela estava um rapaz que estava nas nuvens. Parecia um caloiro no exercício contudo agressivo, lambia-lhe toda e forçava sua mão direita dentro de sua saia.
Nunca isso poderia imaginar ver. Mia, a sua pequena Mia, estava a ser violentada e por causa dele. Pois ela só ali estava por causa dele.
Perdeu totalmente a razão. O rapaz assustou-se com a presença de Tiago. Não percebia porque tanta raiva, era apenas uma putinha que não interessava a ninguém.
- Meu! qual o teu problema? Não estas a ver que é meu lugar! – Falava o garoto feito pintainho molhado. Sentou-se rapidamente quando assusta com um pontapé na cabeça. Tiago agarrou-lhe pelo pescoço levantando-o e jogando contra a parede, libertando a pequena de todo aquele peso cujo aproveitou a ocasião e engatinhou para o outro lado do quarto, pois não tinha forças para andar ou correr, fora molestada. Tiago distraiu-se, olhou para esquerda diminuindo a força nos seus dedos que quase arrancavam a garganta do rapaz que não ia aceitar uma coisa destas, estava sem ar, mas teve sorte. Aproveitou a distração de Tiago pegou no candeeiro de vidro e almejou sua cabeça. Tiago caiu ao chão e ficou tonto. O moço começava a andar para sair daquele quarto pensado que acabou contudo quando Tiago agarra seu pé esquerdo e puxa-o com tanta força que ele cai partindo uma mesa pequena de madeira com a cabeça. Tiago levanta-se estava transformado. Deu-lhe ponta pés contra o estômago fazendo o caloiro vomitar sangue. Ajoelhou-se e continuou enforcando o rapaz que quase perdia a respiração. A rapariga viu que era demais. Tentou defender o morto-vivo segurando o braço de Tiago.
-Mia deixa-me! – Gritou. – Ele vai pagar pelo que fez. – Continuou sentido a atrapalhação da moça. Ela chorava , não por pena, mas porque tinha medo. Medo dele.
- Olha,eu não quero saber sobre ti, eu vou embora pode matar ele mas não fui eu quem mandei. – correu para fora do quarto pegando sua bolsa vermelha.
Desviou o olhar para a pequena, aquela voz, aquela atitude, aquele corpo. Não era Mia. Não era Mia. Assustou-se sentiu-se no fundo do poço. Não sabia o que tinha acontecido, pois era Mia que ele defendia, mas se ela era aquela moça, e aquela moça não era Mia. Ele não tinha defendido sua pequena. Como pode ele confundir aquele lixo com a garota mais meiga que conhecera.
Pincho ou Tony como todos conheciam, entrou no quarto. Seus olhos pareciam estar alucinando. Tiago estava sentado tremendo, sangrando na cabeça, olhando para alguém que estava no chão ao lado dele. Morto?
Conseguia ouvir o som da sirene, mas o que  mais atormentava-o era o facto de ele ter morto alguém.
- Tony, eu matei, eu matei, eu matei - dizia trêmulo, repetindo vezes sem conta. Acabado. 
- Cala boca, vamos sair daqui. – Respondeu Tony. – Ele respira - disse depois de verificar o corpo inanimado ao lado do amigo - Os bófia estão aí tratam dele.
- O que eu faço Pincho? Não posso ir para prisão - disse desesperado 
Tony tirou-o do quarto deixando aí o rapaz. Todos estavam fugindo ao aumentar do som da sirene. Saíram pela traseira. Onde Tiago viu sua mota. Procurou rapidamente as chaves pelos bolsos. Assim que removeu do bolso, Tony tirou de suas mãos. Subiram os dois e sumiram daquelas bandas. 
- Tony porquê que a policia foi em tua casa? Foi por minha causa? – Perguntou Tiago preocupado.
- Não alguém chamou a polícia, você não era o único tentando matar alguém.
- Cala a puta da tua boca, caralho – Respondeu fazendo o amigo acelerar o motor a 100km/h rindo – Não esquece que é tua casa cabrão, é bom que não encontrem nada.
- Rapa eu caio você cai junto - disse rindo de seguida junto com o amigo. 
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Olááááááááááááááááááááá! 
Hoje estou Muito, Mas Muito Feliz.
Aniversário de 3 anos de Namoro.
Tinha Mesmo que Postar Hoje. 
O capítulo não é um tanto especial quanto o significado deste dia para mim. 
Porém.... 

Diana: A Elda ainda me mata se faço spoiler, mas acho que irás gostar menos ainda em breve (acho que não falei tanto) Acredita que essa nota é muito importante para nós. Obrigada. Agora vou ao teu blog, ainda nem li ou comentei porque estava na universidade. Beijos.
E&E

24.3.14

Nono Capítulo Parte 3 - M.A.D

Tê-la em seus braços daquela maneira, só trazia-lhe memórias felizes. Ela o amava, e nem entendia porquê que ele duvidava disso. Era a ele que ela dizia a frente de todo mundo que amava e não a ele, eles eram amigos, tal como ele era de Chila.
Chila.
Virou-se rapidamente na direcção da amiga e sorriu embaraçado segurando a mão de Mia.
- Desculpa - disse recebendo um sorriso fraco da amiga - Mia, minha amiga Chila - apresentou as meninas.
Mia olhou rapidamente ao namorado meio confusa. Diego não tinha amigas, apenas garotas com quem namorou ou que estavam interessadas nele. Ele não acreditava em uma amizade entre sexo oposto.
- Ouvi falar muito de si - falou a dona dos olhos mais claros que a pele - É muito mais linda do que Diego falou - sorriu.
- Obrigada - sorriu de volta, sem saber o que dizer - Você também é muito bonita.
- Eu digo, ela não acredita - disse Diego olhando para amiga sobre o olhar atento da namorada.
- Podemos sair daqui, preciso falar - pediu chamando a atenção do namorado.
- Claro - disse acariciando seu rosto.
- Prazer Chila - disse com um sorriso forçado nos lábios. 
Chila sorriu para a morena se despedindo. Ao contrário do que Diego tinha dito a ela, Mia parecia amá-lo muito e não tinha cara de quem trai o namorado. Nem ele tinha, mas traiu.
Diego nem sequer despediu-se dela, saiu do refeitório agarrado a namorada que enchia-lhe de beijos, ela tinha sido estúpida. Sempre foi.
Mia deu uma checada rápida na rapariga que estava com seu namorado. Ela pode ver algo nos olhos dela que a deixavam insegura. Mas era Diego, seria somente uma amiga, tal como ela era incapaz de o magoar ele também seria. 
A relação deles sempre foi baseada em sinceridade e honestidade e seria assim até ao final. 
Sentiu seu corpo pequeno a ser empurrado contra a parede e as mãos grandes e quentes sobre seu rosto. Olhava-a com tanto amor, com tanto carinho, que ela sentia uma estrela muito brilhante num céu escuro.
- Eu amo-te - sorriu olhando profundamente para o namorado.
- Não sei o que te deu hoje, mas podes fazer sempre - beijou-a suavemente - É tão bom ter-te de volta.
- Preciso contar algo para você - desviou o olhar, fixando seus olhos em suas mãos tremulas - Só diz algo quando eu terminar, ok? - avisou olhando nervosamente para seu rosto.
- Ok amor - levou as mãos pequenas aos seus lábios depositando um beijo nelas.
As palavras estavam na sua mente, mas não conseguiam sair de sua boca. Diego podia não acreditar nela, ou não perdoa-la e ela não queria perdê-lo, não agora que sabia que ele sempre foi quem ela queria.
Suspirou e retirou o olhar de suas mãos.
Pode ver a sombra de um corpo no fundo do corredor andando calmamente e meio desorientado, não se encontrava sozinho e a gargalhada que ouviu a seguir fez com que identificasse a pessoa.
Afastou-se de Diego e passos rápidos foi na direção do rapaz, sentindo a raiva tomar conta dos seu corpo.

O sorriso sumiu do seu rosto quando viu a rapariga aproximar-se prendendo seu cabelo num coque desajeitado seguida pelo namorado que ele desejava que morresse. 
- Mia ! - citou o nome dela numa lentidão que lhe parecia normal.
A garota ignorou o entusiasmo do amigo e segurou seu rosto pelo queixo e verificou o estado do amigo.
Tinha os olhos bastante vermelhos e as pupilas muito dilatadas.
- Você prometeu para mim - lamentou chorosa largando o rosto do amigo.
Se ainda houvesse alguma dúvida que ele não estivesse bem foi retirada com a gargalhada que ele deu. 
- Vamos embora - pediu Diego vendo a agonia no olhar da namorada.
- Tiago, vem comigo - disse pegando ele pelo braço- Vamos eu cuido de ti - disse.
Tiago sendo maior e forte livrou-se das mãos dela com facilidade apesar de quase derrubar a amiga.
- Não vou a lugar nenhum - disse sendo abraçado por uma garota que ela sabia não ser uma boa companhia do amigo.
- Eu cuido dele - disse a magrela com um rosto cansado e com quilos de maquiagem. 
- Não falei consigo - falou rapidamente para a mulher - Tiago eu cuido de ti, vamos - pediu.
- Vai é cuidar do seu namorado - disse para a amiga - Ele realmente esta a precisar - falou rindo com os amigos - 3 anos tiram até a habilidade além de enferrujar - disse rindo como se tivesse num espectáculo de humor.
- Se é que a Negona já não passou óleo - comentou Toni , irritando Diego.
Mia pegou o namorado antes dele partir em cima das péssimas companhias de Tiago.
- Vamos, não vale a pena - disse sentindo um ardor nos olhos - Já não podemos ajudar - disse com os olhos fixos nos de Tiago.

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Olá meninas! 
Como hoje não tive todas aulas e vcs comentaram, aí está o capítulo. 
Vocês estão mesmo a gostar? Nem parece real.
Escrevi um capítulo hoje que me deixou muito triste, espero que nunca aconteça comigo.
Ilka: Imagino que seja pelo que o Tiago fez, mas não fiques isso não muda quem ele é, acho!
Diana: Ainda bem que adoraste. :) e Fico Feliz por Isso. E pela inscrição ter sido aceite. Quis tanto escolher-te, mas como leitora assídua, Seria estranho. Mas obrigada.
Comentem. Vocês têm sido nosso Incentivo ;)
Obrigada
E&E

23.3.14

Nono Capítulo Part.2 - M.A.D

Aquilo era exactamente um show que ele não desejava estar na plateia. E pela cara da rapariga que estava sendo companhia de Diego naqueles últimos dias, ela também não queria estar sendo uma testemunha daquele amor.
Tiago sorriu o importante é que ela estava feliz, e isso também o fazia feliz, mas o olhar da rapariga que ele achava se chamar Chile ou algo assim parecido, fez-lhe perceber que talvez Diego não fosse quem ele pensava ser.
- Pensei que eles tivessem acabado - comentou Tony confuso.
- Porquê? - perguntou ao amigo.
- Estavam dizendo que ele estava limpando a Chila - respondeu encarando o moreno que mas parecia um velho do que o típico sedutor.
- Olha para lá - ordenou o amigo - Você vê a maneira que ele segura o rosto dela, acariciando suavemente com o polegar a pele delicada dela, sem em momento nenhum desviar o olhar dos lindos olhos tom de mel que ela tem - descreveu o cenário - Você acha que você faz isso ao lado da garota que você come? - perguntou irritado.
- Só estava comentando os boatos - defendeu-se.
- São boatos - falou - Não é a realidade, eles só são amigos, tal como eu e ela - disse.
Levantou-se da mesa, pegou na sua mochila e dirigiu-se ao toalete masculino mais próximo, verificou se estava vazio, trancou a porta e sentou-se apoiando as costas na porta.
Abriu a mochila e retirou de lá uma pacote de ervas secas e arrancou uma folha do caderno, cortou num pedaço rectangular colocou uma porção da erva enrolou de maneira que ficasse bem apertado e acendeu, fumando aquilo.
Somente isso podia relaxar-lhe evitar que ele sofra, sofra por desejar uma mulher que apenas vê nele um amigo danificado.
A única coisa que ele tinha danificada era o seu coração por ter todas e não ter quem ele desejava.
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Olá pessoal. Desculpem pela demora. Aulas da Faculdade esganando-me.
Postarei todo sábado apartir de agora, assim que voltar das aulas postarei. 
Espero que tenham gostado do capítulo.
E por favor divulguem.
Beijos bom domingo.
E&E

16.3.14

Nono Capítulo - M.A.D

Olá a Todos.
Peço desculpas pela demora e devo já informar que estou meio tristonha, mas feliz por ter leitores fiéis, muito obrigada por tudo. 
Depois responderei aos comentários e queria pedir que divulgassem o blog. Meus esforços e da Elda parecem não ter ajudado. O pessoal prefere fanfics do que fics normais. Mas o que eu quero mesmo é que leiam. 
Comecei um projecto novo, mas é individual. Estou cheia de ideias.
Blá blá blá acabou e aí está o capítulo. 
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Nono Capítulo 

As pessoas falavam, as pessoas olhavam, o lugar era bonito, o lugar era barulhento, a aula era chata, a aula era cheia. Sua comida favorita, sua comida era de ontem. 
Nada parecia mais importar enquanto ela não estivesse entendendo o que estava acontecendo. Tiago não falava com ela, Diego falava, mas nada que ela ainda não soubesse. Focar nos estudos era uma maneira de se desligar de tudo, mas seu coração estava deixando-a louca.
Ela sabia, tinha a certeza que aquele beijo tinha sido um erro, e que aquele montão de coisas que sentiu tinham que ter alguma explicação. Talvez por que ela ainda não tinha Diego de volta, a carência é que devia ter-lhe deixado daquela maneira. Eles precisavam conversar, eles tinham que conversar. Ela tinha que contar a Diego, ele não merecia ficar na ignorância sobre aquilo mesmo que ele não precisa-se saber, devia-lhe isso, devia a Diego. Era seu namorado. Ela sentia falta de Tiago, e sentia também de Diego, ela queria os dois, de maneiras diferentes, mas queria. Ninguém ama duas pessoas da mesma maneira. Tiago era seu amigo, melhores amigos, o rapaz que lhe deu o primeiro beijo. 
Era isso, era por isso. Os sentimentos, o coração batendo freneticamente, o frio na barriga, era como relembrar seu primeiro beijo.
Sorriu, arrumou rapidamente seu material na mochila, e abandonou a aula de Metodologia de Investigação Científica, e correu para o exterior da Universidade entrando no primeiro taxi desocupado que passou.
As duas Universidades não eram tão distantes como se revelou sendo com o trânsito que encontrou no caminho, não tinha idade, mas daquele jeito era muito provável morrer por paragem cardíaca, estava gastando demais os batimentos.
Ela somente precisou ouvir o conselho de Matilde " Pense, pense, não se julgue, não se culpe, simplesmente pense, que a resposta as tuas perguntas não vêm de tua cabeça". Foi difícil entender porquê pensar se a resposta não vinha da cabeça. Mais foram os pensamentos que lhe responderam.
Olhou para o taxímetro e quase morria mesmo. Desceu do carro e pagou o senhor, seu pai iria esgana-la porque aquele gasto, mas realmente tudo que lhe interessava é chegar aquela maldita Universidade que foi proibida de frequentar pelos dois homens de sua vida.
Parecia que tinha mais velocidade que um carro naquele trânsito, correndo fez menos tempo até a Universidado do que o que passou parada no meio da estrada dentro do taxi.
Pela hora, sabia que todos só deviam estar no refeitório, ou comendo ou conversando. 
Pediu informações por quem encontrou, ainda zombaria com os dois por estudarem em um lugar que é mais difícil encontrar o refeitório do que a sala do Reitor.
Varreu o refeitório inteiro procurando-o com o olhar. Provavelmente ninguém ali ficava na turma no intervalo, ou provavelmente todos tinham decidido esquivar-se da aula.
Sorriu assim que viu seus ombros largos cobertos por uma camisola azul escura de mangas curtas, provavelmente uma polo. Sua mesa era uma das mais vazias, apenas havia uma rapariga morena com
cabelos crespo e negro preso. Seus olhos eram tão claros que pareciam chá fraco. Ela sorria para ele de uma maneira tão doce. Sentiu uma raiva estranha apoderar-se dela e caminhou o mais rápido que pretendia até ele.
Tocou suavemente nos ombros dele ignorando completamente a mulher que partilhava a refeição e a conversa com ele.
Os dois desviaram o olhar para Mia, que manteu-se estática e com olhos sobre aquele homem que levantou-se de imediato.
- Eu te amo - disse quase sem som e aflita - Sei que as vezes pareço uma criança confusa, perdida e muito mimada - justificou - Mas eu sou a tua criança confusa, perdida e mimada, eu errei e tu não mereces pagar porque errei - falou - Tu mereces o meu amor e é isso que estou disposta a dar-te - disse alto demais chamando a atenção além da dele como os outros.
- Mia, você está nervosa - disse reparando que ela tremia.
Mia simplesmente esticou-se e uniu suas bocas.
Dando-lhe um beijo que ela sabia que ele sentia falta e que ele desejava, tanto quanto ela achava que também desejava. 
____________________
Comentem tá! 
Autoras E&E

9.3.14

Especial 1 Mês - Capítulo Oito Part.2 - M.A.D


Um Mês
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Para nós é Maravilhoso. E esperamos que até o próximo mês, multiplique isso tudo.
Estamos nos sentindo Fantásticas com Isso. Tem sido Maravilhoso. 
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Oitavo Capítulo Part. 2

- Alô. 
- Alô. - respondeu do outro lado da linha meio fria.
-Amor? Sou eu – falou quase suplicando que sua maneira de falar fosse mais amorosa.
- Sim Diego, estava a dormir… Mas o que foi? Algum problema?- Perguntou Mia tentando ser mais amorosa.
- Quis ouvir-te. – Confessa Diego tentando quebrar o gelo que encontrava-se no canal que permitia a ligação - Sinto a tua falta - disse ouvindo um suspiro meigo do outro lado, sabia que um sorriso estava ocupando seus lábios.
Após ter dito isto apoderou-se da conversa um silêncio constrangedor para os dois. O problema não era ter o que falar, mas sim não saber por onde começar.
- Amo-te - disse com olhos fechados imaginado o sorriso que levava-o a lua em segundos.
- Diego... 
- Amo-te Mia - repetiu
- Eu sei - informou-o - Obrigada por isso.
Sem dar um adeus ou boa noite, ou até mesmo dizer-lhe o que ele queria ouvir ela terminou a chamada.
Olhou pelos contactos. Precisava ser consolado, e como quase todo mundo, procurou consolar-se ligando para qualquer pessoa, mas nenhuma identificava-se ideal para aquele momento, excepto Chila . Rapariga que conheceu como pessoa e não apenas colega a pouco tempo mas que inspirava-lhe tanta confiança.
- Oi Chila.
- Olá Diego! - disse animada ou surpresa - Não esperava a tua chamada jogador! – Diz relembrando-o do seu mico da sexta-feira passada.
Já a dois dias que não falavam, por falta de tempo ou interesse, ou talvez por não saber o que falar.
- Sim. – Respondeu. - Quero conversar com alguém, de uma forma transparente – Deu a conhecer num tom de voz muito desanimado.
- Claro Diego, pareces muito abatido o que se passa?
- Não, não estou abatido. Não tenho porquê estar. – Diz retocando a voz.
- Ok… - Disse Chila sem perceber nada.
- Essa hora ainda podes receber visitas?- Perguntou.
- Já se faz tarde, mas passa por cá -disse - Estão todos dormindo de qualquer forma. – Respondeu-o.
Pegou seu Hyundai i20, e posicionou-se na via meio desorientado.
Chila já esperava por ele,olhava pela janela para ver o momento em que ele chegaria. 
Estacionou o automóvel em frente a garagem da casa dela, e não saia do carro assim como não tirava as mãos do volante mesmo o motor estando desligado.
A menina de olhos mais claro que a pele, aproximou-se do automóvel em direção a janela do lado do condutor. Estava com duas viradas feitas para trás um vestido de alça de noite de cor branca e comum robe de cor bege cobrindo o resto do seu corpo.
Tocou no vidro baixando a cabeça até a altura do mesmo para pedir que baixasse-o. Então assim o fez. Clicou no botão que tinha a função dando abertura para poderem falar mesmo na posição em que encontravam-se.
- Eu não sei o que eu faço com a minha vida, tenho a pessoa que eu amo comigo e por contrapartida sofro por isso. – Queixou-se sem receio.
- Ok, assim já entendo o porquê do teu humor ultimamente. – disse tristonha.
- Já lá se foram três anos que estamos juntos, três. E depois de tudo que vivemos ela escolhe comportar-se desse jeito! – continua.- É errado fazer de tudo para ter-mos o que queremos? Não foi isso que aprendi! Oxalá tivesse sabido que no fim ela iria escolher ele em vez de escolher-me. – Calou-se desabafando de uma forma a que praticamente entendia-se nada.
- Não percebo, podes explicar-me, talvez eu ajudo ou não, mas sai desse carro. Vamos ao meu quintal dou-te algo para beberes. – Sugeriu tomando controlo da situação.

Pegou um copo com água e entregou-lhe. Estava sentado na mesa de quintal que tinha em casa de Chila com ela ao lado.
- Eu percebi, mas corrija-me se estiver errada. – Diz começando com o sermão. – Existem tempos que não percebemos nada sabes Diego. Hoje está tudo bem e amanhã tudo errado. Tu precisas de concentrar-te e saber que existem amores passageiros, esses servem para ensinar-nos a arte de amar. Pois é sofrendo que aprendemos. – Diz tentando ser clara mas não tão objectiva.- Não coloques culpa a ninguém, principalmente não coloque toda ela em cima de ti… 
Chila naquele momento não sabia exatamente o que dizer para acalmar-lhe os ânimos, sentia muito por ele. Conhecia a dor de rejeição. Suspirou e entrelaçou seus braços por cima dos ombros de Diego, com tando sentimento que a reacção dele foi de abraçar-lhe de volta. 
- Olha querido, neste momento não tenho muito para dar-te para além do meu carinho. Nada acontece por acaso lembra-te disso. Faça o melhor para ti, mesmo que isso significa não ter o que sempre quiseste - sussurrou  de uma forma pausada nos seus ouvidos.
Os seus olhos se encontraram no momento seguinte e ela carinhosamente passou a mão pelo rosto do rapaz.
- Segue o teu coração - disse colocando a mão no peito do rapaz olhando para lá rapidamente e sorrindo voltou a encara-lo
Diego segurou sua face com as duas mãos e sorriu.
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Se ter pelo menos 3 comentários de leitores diferentes posto mais um ainda hoje.
Nosso Bebé já tem um mês. 
Ebah!!!
Autoras E&E

8.3.14

Oitavo Capítulo - M.A.D

Milhões de Desculpas. 
Fiquei sem tempo.
Agora só postarei aos finais de semana.
Já estamos na reta final da escrita da Web. 
Vocês não irão se arrepender nenhum pouco do tempo que ocupam aqui.
Beijão.
Bom fim de semana 
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Capítulo Oito

Nunca se é tão forte para habituar-se a uma traição, muito menos quando amamos de verdade a pessoa que cometeu. Muitas das vezes tentamos nunca falar sobre o assunto , assim na nossa vida será como se não fosse real, enquanto o pensamento altera o nosso estado psicológico negativamente quando tentamos mentir para nós, mesmos tendo a verdade diante a nós. Era isso que se passava com Diego.
Era um grande dilema “ deixar quem ama, ou sofrer não sendo correspondido" pois depois de tudo que ouviu já não sabia ao certo até onde sua relação com Mia chegaria. Contudo estava disposto a continuar a lutar pela namorada, ela é a tal.
-Diego! - chamaram-lhe - Passa-se alguma coisa? Andas tão distante! - Pergunta sua colega na biblioteca, pois o livro que tinha na mão estava de cabeça para baixo e não deixava de olhar pela janela.
- Nada. – Respondeu rindo-se da situação suavemente.
- Nada? Ok! – Responde Chila duvidosamente, mostrando estar um pouco ofendida.
- Não te sintas mal, prefiro não falar sobre certas coisas. – Justificou-se.
- Está bem, sendo assim não vamos falar sobre certas coisas, mas convido-te a fazer certas coisas comigo. – disse com um sorriso maroto nos lábios - Topas? – Pergunta ansiosa.
- O quê? – Pergunta perplexo. – O que queres dizer com certas coisas? És uma rapariga tão meiga… - Responde insinuando que ela falasse de coisas sexuais.
Chila riu-se desajeitadamente  provocando pedido de silêncios das pessoas que estavam na biblioteca.
- Diego, a sério?! , não acredito que pensaste até aí! 
Embaraçado olhou para a colega e sorriu lamentando pela confusão.
- Olha está bem! Mas apenas se for agora, daqui a nada expulsam-nos da biblioteca de qualquer forma.
- Ok. – Responde Chila arrumando rapidamente suas coisas.
- Não vais dizer-me qual é o meu destino? – pergunta Diego curioso.
- Mmmm, sei que gostas de coisas sofisticadas, mas importaste de fazer algo muito simples e talvez corriqueiro? – Perguntou preocupada.
- Já roubaste-me da escola podemos fazer o que quiseres - falou coçando sua barba.
- Bem - falou sorrindo feito boba - Minha família costuma organizar mensalmente uma sentada familiar, com direito a jogos, estórias e histórias, danças e tudo que podermos-mos imaginar. 
- Ok ,estou a gostar, continua. – Sussurra divertidamente.
- Falta apenas as bebidas eu fiquei de compra-las agora mesmo.
- Já percebi - cruzou os braços no meio do estacionamento e encarou-a sério - Já que estou aqui contigo serei o teu motorista. – Disse fazendo-a sorrir.

Começaram a tarde desta maneira fazendo compras, tiveram a oportunidade de falar sobre todos os assuntos menos o porquê de tanto pensamento.
Diego nunca tinha apreciado o quão bela era sua colega, mas notou naquele momento toda desastrada com dois sacos de compra nos braços e tentando pegar as chaves de casa na sua bolsa, enquanto era necessário apenas tocar a campainha.
Sua pele negra, enfeitada com seu cabelo frisado negro e seus olhos mais claros que a pele, tiveram um efeito encantador para Diego fazendo-o esquecer de ser cavalheiro.
- Tu és um grande ajudante – Diz deixando cair as chaves.
- Perdoa-me, fiquei distraído. – Diz apanhado a chave,
- Com o que se a única coisa que vias era a mim. – Perguntou retoricamente fazendo-o soltar um leve sorriso, pois ela estava certa sobre o que dizia mas não muito coincidente do facto.
Finalmente Diego abriu a porta.
Nunca fora tão bem recebido. Chila e sua família eram carinhosos e muito espontâneos. Por uma tarde todo Diego conseguiu esquecer todos os seus problemas para divertir-se, foi ótima a escolha ter aceitado o pedido de Chila. Conheceu os primos, irmãos e tios da menina, jogou futebol, garrafinha, comeu, riu, caiu, sujou-se, fez de tudo e acima de tudo descobriu que Mia não era a única com tantas qualidades.
- Tem um banheiro em meu quarto - disse olhando-o enojada quando o rapaz e os irmãos invadiram a cozinha - Estás horrível assim. – Avisa gozando com ele, pois estava todo sujo de tanta brincadeira e muito mau arrumado. 
Já que estava vestido um pouco formal.
Conhecia o quarto da garota pela excursão que o pai dele fez a ele pela casa.
Jogou a gravata que tinha no bolso do calção que usava, que foi emprestado pelo irmão mais velho de Chila. Retirou a camisa e os tênis ficando apenas de regata, calção e meias cobrindo seu corpo.
- Obrigas-me a fazer tanta coisa e depois ainda fazes troça rapariga. – Reclama num tom amistoso quando a rapariga entra no quarto.
- Tá, mas não diz que não gostaste.
- Vou dizer sim, porque eu não gostei… amei.
- Isso é bom, pena que evitava-te sempre tens um ar muito rude as vezes. – Explica ela o motivo pelo qual nunca interagiu com ele.
- Sério? E o que levou-te a falar comigo hoje senhorita? – Pergunta recebendo a toalha da mão dela e entrando de costas para o banheiro.
- Bem, penso porque estavas diferente dos outros dias. – Explica dando costas e saindo do quarto para dar-lhe privacidade.

4.3.14

Sétimo Capítulo PART.3 - M.A.D

Olá Queridos Leitores.
Feriado de Carnaval está indo bem?
Vou confessar que é um feriado muito nada especial para mim.
E minhas aulas começam amanhã! Estou feliz, cansei de ficar em casa.
Agora vou ficar igualzinha a minha colega Elda, só entrego os capítulos a ela no final de semana. 
Queria divulgar para vocês esses dois blogues:
Espero que Gostem. 

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Sétimo Capítulo PART. 3


Matilde, mãe de Tiago ficou perplexa com o que tivera percebido, mas ao mesmo tempo suas pupilas aumentaram de tamanho, revelando gosto pelo o que lhe fora revelado. Como mulher entendia o porquê de tanta confusão na sua cabeça, e não foi necessário muito para perceber também o porquê do comportamento absurdo dela e de seu filho. O que queria dizer era “ maravilhoso querida”, mas na realidade não era nada maravilhoso quando ela tinha um namorado.
- Ok querida, agora já percebo – Diz Matilde sem saber o que dizer a seguir.- Vamos fazer o seguinte… - continiou levantando-se da cama de Mia e puxando-a consigo. - Neste momento deixamos todos os convidados e todos aqueles que tu amas, para além de Tiago estão esperando-a, o que não é nada ético querida - lembrou-a.
Enquanto aconselhava Mia notou que o volume da música já tinha sido aumentado para disfarçar o pequeno problema que havia ocorrido “ o abandono do bolo a choros”.
- Ok! - Respondeu ainda muito abatida – Tens razão. Os meus pais? – Perguntou.
- Estão na sala de estar com os convidados - respondeu - Quanto ao Diego, bem, ele não está bem com tudo isso também – Avisou informando-a indirectamente que não é ela a única que sofre por isso.
- Ok.. – dizia repetidamente. – Já desço Matilde vou lavar-me e concentrar-me.
-Tudo bem! - sorriu para a rapariga que era praticamente uma filha para ela - Espero por ti lá em baixo. Amanhã vamos conversar querida, se tiveres disposição para tal. – disse fechando a porta do quarto de Mia.
Começava a sentir-se mal. Sentia pelo seu namorado, não muito pelos pais porque não tinha nada haver com eles.
Em 5 minutos conseguiu recompor-se e era como se nada tivesse acontecido, como se lágrimas não tivessem sido derramadas. Conseguia mesmo disfarçar.
O quintal era meio vasto, o suficiente para estar instalado um baloiço. Era aí onde Diego estava, sozinho sentado com os auscultadores nos ouvidos provavelmente alguma música de Trey Songz, gostos musicais que agradavam imenso sua namorada.
- Diego? – Chamou em forma de pergunta tocando sua mão em seu ombro fazendo com que ele olhasse de lado. Ao ver Mia soltou um sorriso forçado tentando disfarçar seus sentimentos.
- Posso sentar-me ao teu lado? – Perguntou tímida, pois sabia exatamente o que se passava na cabeça de Diego, pensava ela.
Diego olhou para ela quase sem nada para dizer, segurou sua mão e conduziu-a diante dele, para poderem estar cara a cara, olho no olho e observou-a enquanto deixava-a corar de culpa.
- Senta-te – ordena depois de quase um minuto.
Sentou-se mas não entendia o comportamento do namorado, estava sereno e sem muita reacção, muito pensativo.
- Feliz aniversário amor – Desta vez mas descontraído beija-a a testa profundamente, um beijo respeitoso.

Escrito por E&E

2.3.14

Alerta!

Olá a todos os Leitores, espero que estejam todos bem e cheios de saúde. Eu e a Elda estamos um pouco tristes. Parece que nem todos vocês leram a introdução do blog e nem mesmo a parte lateral direita do blog. Eu a Erimilsa não escrevo a história sozinha, tenho uma companheira incrível e muito talentosa, então por favor ela também merece créditos pela história. 
Obrigada pela atenção!