Costa Web Novel: maio 2014

26.5.14

Décimo Segundo PART 3 e PART 4 - M.A.D


Aquele seria o último dia naquele lugar, que por muito que criticavam suas últimas acções viviam deixando no mesmo estado, apesar de usarem químicos mais aceitáveis.  Nos últimos dias estava sentindo seu corpo pedir as substâncias que tinha se habituado a usar, o que deixava-o agressivo e impaciente, agradecia sempre que se senti-se melhor os médicos terem proibido visitantes, não queria que nem sua mãe e nem Mia o vissem daquela forma. Mas ainda não conseguia entender aqueles médicos que estavam ingerindo-lhe aqueles sedativos que tinham quase o mesmo efeito que as drogas, porque naquele momento ele estava sentindo-se nos céus. Mas Mia agora estava com ele.
A porta do quarto se abriu e apesar da imagem desfocada que ele tinha conseguiu reconhecer Diego, e sua amiga que a tempos se tinha mostrado preocupada com ele. Porque os dois estavam ali? Isso era algo que ele muito queria responder já que os dois mostraram nenhum interesse nele que estava deitado naquela cama e quase inconsciente.
Ele segurava ela pelo braço, e dizia-lhe coisas de uma maneira meio agressiva, coisas que ele mal entendia. " Me deixa em paz"; " foi um erro"; " estava carente"; "eu amo Mia". As lágrimas que a rapariga derramava denunciava tudo. Naquele momento ele podia ter o cérebro funcionando de uma maneira lenta, mas até uma criança entendia o que estava acontecendo ali. Diego estava pondo um fim em algo que tinha com ela, pelo amor a Mia, que significava que os rumores que estavam rodando pela escola eram verdadeiros. Ele e a morena que o acompanhava, comiam-se.
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Ela mexia a sua cintura para um lado e para o outro, com calma, acompanhando a música que tocava na aparelhagem, Tonight de Jonh Legend.
Sua garota estava mais feliz que nos últimos dias, ele sabia bem que não era só por ele. Ele tinha que admitir por mais difícil que estivesse sendo que Tiago fazia parte dela, fazia parte da felicidade dela.
No entanto o medo de perdê-la era maior. Ele tinha errado e muito, e por muito que ele soubesse que ela também tinha traído a confiança dele, ele tinha feito pior.
Ele jamais podia ser capaz de conseguir uma rapariga melhor do que a que ele tinha, apesar daquele corpo pequeno magro, dos seios médios e firmes e aquela bunda quase normal, apesar de não estar cheia de curvas. Era o seu coração que o atraia. Seu jeito meigo e carinhoso, que não a abandonava nem
mesmo quando estava furiosa domava-o.
Juntou-se a ela naquela dança calma , sentido suas costas sobre seu peito e sua bunda roçar sobre o seu membro, deixando-o mais atento a qualquer sinal.
Ela inclinou a cabeça ligeiramente para trás fazendo-o ver que tinha os olhos fechados e um enorme sorriso nos lábios.   Colocou suas mãos sobre sua cintura, acompanhando os movimentos deixando-se envolver como ela ao som da música. Podendo simplesmente apreciar ela e ele naquele momento.
A rapariga virou, para poder estar frente a frente a ele, entrelaçou seus braços em seu pescoço, sem parar de movimentar-se ao som da música apoiou-se nas pontas dos pés e tomou os lábios dele.
Seu coração batia velozmente, com uma velocidade semelhante a circulação de seu sangue.
Aquilo devia ser o paraíso, por que nunca antes ela tinha-o beijado daquela maneira, talvez aquilo fosse o sinal, que ela estava preparada.
Sentiu que ela mesmo traçava o caminho para o quarto dele, enquanto cada peça que cobriam seus corpos caiam sobre o chão de madeira de sua casa.
Puxou-a contra ele, empurrando-a sobre a parede, elevou suas pernas até sua cintura, segurava firme suas pernas enquanto seus lábios faziam uma trilha que ele sentia toda a emoção bem em seu membro que em breve podia ser capaz de rasgar o tecido que o cobria.
O sabor de seus mamilos era bem melhor que ele sempre imaginou, ela inteira era melhor do que ele sonhara.
Deitou-a logo sobre a cama, assim que entraram em seu quarto. Não se importou por ver que os seus olhos ainda mantinham-se fechados, talvez fosse por medo. Aquela seria a primeira vez dela, deles. Apesar deseja-se que ela não perdesse nenhum momento, ela devia temer.
Deitou-se sobre ela tomando a sua boca enquanto suas mãos passiavam pelo corpo dela, explorando, conhecendo cada centímetro daquele corpo que muito em breve seria apenas dele.
Sua boca agora explorava seu corpo, e com olhos amava cada centímetro novo que conhecia dela. Seus ouvidos deliciavam-se ao som dos gemidos e da respiração ofegante. Suas mãos tratavam de deixá-la exactamente como ela tinha vindo ao Mundo. O seu cheiro, embriagava-o, deixava-o alucinado, ela seria sua.
- Tens a certeza, meu amor? - Questionou com sua boca sobre a dela, e seus olhos ainda estavam fechados.
- Claro, Tiago - disse ela sorrindo. E intristecendo-o. Ela nunca seria sua, porque ela nunca foi.

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Olá Meninas! 
Tudo bem, espero que gostem do duplo. É um pedido de desculpas.
Beijo Meninas! 

12.5.14

Décimo Segundo Part. 2 - M.A.D


- Não! - disse Jorge pela décima vez naquela conversa.
A introdução, o desenvolvimento e conclusão apresentados por Mia, foram até excelentes e dignos de seu apoio, mas não era o verdadeiro motivo que sua filha queria torna-se voluntária. E enquanto ela não dissesse a verdadeira razão, não podia apoia-la e nem sequer estava se importando com o olhar de Laura.  
O olhar de sua mulher o chamava de hipócrita. Ele podia dizer a mulher que apenas queria sinceridade da parte de sua filha, queria que ela fizesse o que ela tinha feito há alguns anos atrás. Ele não impediria, ele nem sequer era contra o que a filha queria, apenas aumentava o orgulho que ele sentia por ela e por si, por ter sido capaz de tornar-se um novo homem, apesar de o motivo maior ter sido aquela mulher linda que tinha ensinado a sua filha todas as qualidades que tinha, e a mais bela, era de lutar pelo bem das pessoas que amava.
- Pai - implorou - Você conhece a Chila, aquela amiga de Diego - iniciava um novo discurso - Ela também fez isso, antes de ir a Universidade e disse que aquilo ensinou-a a ser alguém melhor - disse vendo que seu pai manteu o rosto de desagrado que tinha desde o momento que ele tinha entendido o que ela estava o pedindo. - Eu pensei que você confiava em mim! - disse triste.
- Seu pai confia - Entreviu Laura rapidamente. - Ele até esta orgulhoso de ti - avisou sorrindo.
- Mas você não está sendo sincera comigo Mia - falou olhando para as suas mãos que estavam unidas as da mulher.
Aquela mulher tinha sido a cura dele no mesmo problema de Tiago há alguns anos atrás. Ele pensou que no dia que ela o viu colocando aquilo dentro de si até convidando-a seria o fim. A maneira que ela tinha ido embora sem dizer-lhe nada, seria a ultima vez que ele a viria, que poderia nunca mais sentir o que ela o tinha feito sentir. Mas não, ela enfrentou até mesmo os pais, para ele ser aquele homem, aquele pai.
- Tiago precise de mim - disse fazed seu pai sorrir.

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Peço desculpas pelo atraso e pelo tamanho do capítulo.
Boa Leitura

4.5.14

Décimo Segundo Capítulo - M.A.D

Feliz dia das Mães. 
Meu mês é muito especial, devido este dia (Eri) 
Resposta aos Comentários:
Ilka: Ele não tinha antes, devido a suposta tentativa de suicídio é obrigatório consultar um. Obrigada por comentar.
Diana: Não ligues, postei aqui depois de comentares o outro, demorei a revisar. Quanto ao Diego... Não sei se esse sentimento mudará! Obrigada por comentar.

Nem sabia que esse capítulo calharia hoje, mas acho que serve para o dia, espero que gostem meninas.

Décimo Segundo Capítulo 

Vendo seu filho com um sorriso enorme nos lábios, teve a certeza que aquela menina era algo mais que uma amiga ou um amor para ele. Mia era a chave para as qualidades de Tiago. 
As lágrimas ainda corriam pelos seus olhos, seu filho já estava longe do perigo, e muito bem acompanhado e não eram lágrimas de felicidades. Eram de nervosismo, angústia. Seu único filho tinha tentado tirar a sua própria vida, e para piorar. A limpeza dos tóxico químicos feita pelos médicos tratava-se de uma situação temporária. Além do uso abusivo de drogas, Tiago não tinha nada de que identifica-se seu comportamento suicida, o psicólogo tinha informado-a que a historia contada por ele podia ser real, apenas precisavam do relatório da polícia para ter 100% de certeza. Tinha sido apenas um acidente, cigarro, álcool e drogas no mesmo lugar, já explicava tudo.
Mas as boas notícias não foram grande ajuda para o seu conforto, ainda havia muito por fazer. Muito por tratar e tudo indicava que faria sozinha. Porque até agora seu marido Tiago, não conseguia largar o trabalho para estar lá, com ela, com o filho. Se era por vergonha, era inadmissível, mas se fosse por culpa ela ainda entenderia, mas nada justificava. Tiago simplesmente não se importava com nada que não envolve-se números. Se não soubesse a eficiência de Carla, secretaria do marido, ele nem devia saber o que estava acontecendo e mesmo assim depois de uma semana ele não estava ali.
- Acho que essa é a minha deixa - avisou Mia assim que Matilde entrou no quarto.
- Eu ouvi quando Diego autorizou-te a ficares - resmungou Tiago, ainda com uma aparência abatida e fraca. 
- Não precisa ir - ajudou Matilde seu filho. 
- Se minhas notas baixarem, culpa vossa - disse apontando para os dois divertida. 
A careta de surpresa e de ofendido feita por Tiago arrancou gargalhadas das duas mulheres que tinham a aparência mais cansada que a sua. 
- Tomei uma decisão - avisou Matilde enquanto Mia sentava-se na cama onde o amigo encontrava-se.
Tiago rodou seu braço pela cintura de Mia, que logo pousou suas mãos sobre o braço agora menos musculoso. 
Os dois sabiam qual era a decisão, seria a decisão que qualquer mãe que amava seu filho tomaria. Decisão que Mia tinha informado a Tiago que tomaria se fosse ela a decidir. E pela mãe, pelas lágrimas que ela derramava, por ele, pelo que ele estava fazendo consigo. Ele iria sem pensar, sem resmungar. Estava na hora dele ver a vida como realmente é, encarar os obstáculos pelo caminho mais difícil. Por ele, por um futuro que ele sonhava, e para nunca mais ele perder aquela rapariga que apertava sua mão com o olhar fixo em sua mãe. Por um futuro com Mia.

1.5.14

Décimo primeiro PART. 4 - M.A.D


Já eram duas horas da manha. Tiago estava ainda dormindo naquela cama desconfortável de hospital. Já fazia tempo que ela não o via. E vê-lo pela primeira vez em muito tempo foi da maneira mais errada. Num hospital.
Matilde já dormia. Por sorte ela conseguiu ver ele acordado por um tempo, depois caiu para os sonhos. Mia estava sonolenta mas não conseguia deixar os olhos fechados. Levantava constantemente para ver se Tiago estava acordado.
Finalmente.
- Tiago? – Perguntou sussurrando.
- Mia? – Respondeu em dúvida.
Ergueu-se suavemente para não fazer estrondo. Levantou sua cadeira e a colocou perto do limite da cama de Tiago, para facilitar falar com ele face a face.
- Estas bem? – Perguntou sabendo a resposta.
- Sim. – Respondeu criando um silêncio estranho.
Nunca tinha visto antes, depois de 4 a 5 anos de amizade, lágrimas em seus olhos ainda machucados, mas encantadores, escorriam por seu rosto.Soluçava e gemia levemente. Mia não sabia o que fazer, o costume era ela estar nessa situação. Mas desta vez ela tinha de ser forte pelo moreno. Tinha de ser feliz, otimista, e conselheira para ele.
- Grandalhão, não compreendo o que tu fizeste, ou o que estas a fazer com tua vida. Mas nós vamos sair desta juntos. Eu vou ajudar-te e tu vás ajudar-me a fazê-lo. Mas não te desmorones.
- Mia, desculpa. Eu estou cansado, estou cansado de viver, estou cansado de sofrer. Nada faz sentido. – Disse chorando amargamente.
Mia levantou-se apertou sua mão dizendo. - Eu amo-te, eu amo-te és uma das 7 maravilhas desse mundo para mim. Eu não consigo ver-te sofrer. Nós vamos fazer isso, vamos sair dessa, juntos - Deu-lhe um beijo na testa e abraçou-o.