Ele tinha razão.
Sim ele tinha razão.
Mia estava bastante confusa.
E essa situação paradoxal serviu apenas
para aumentar a confusão que tinha em sua cabeça. A reacção de Diego era a que
ela menos esperava. Depois de tudo, seria mais fácil ele entrar em berros e
desabafos com ela pois sentia-se bastante culpada, e a serenidade com que ele
agiu não era o que previa.
Seria mais fácil tomar uma decisão se
cada dia que passasse Diego não mostra-se ama-la cada vez mais. E agora com
isso, uma reviravolta. Mia não sabia o que pensar e a quem amar.
Perguntava-se enquanto ia para casa o
que se passava, porquê que ela não estava satisfeita com Diego? Porquê que
tinha de colocar sempre Tiago no meio quando tudo estava certo? Talvez tudo
isso fosse porque de facto não queria continuar com Diego, mas todos os
pretextos que tinha para não continuarem, não tinham força perante o amor que
eles partilhavam. Diego errava, ela errava e perdoavam-se constantemente. Será
que bastava ser amada?
Já estava a ficar furiosa com tanta confusão, detestava ser uma pessoa sem decisão, mas talvez devesse tomar uma agora, e de preferência uma decisão humilde e sincera.
Já estava a ficar furiosa com tanta confusão, detestava ser uma pessoa sem decisão, mas talvez devesse tomar uma agora, e de preferência uma decisão humilde e sincera.
Mia chegou a casa, exausta, colocou seus pertences por cima da mesa de pequeno almoço que situava-se no meio da cozinha e fixava seu olhar à parede fazendo transparecer um aspecto muito pensativo.
Laura cortava os vegetais para a salada,
enquanto também fritava algumas batatas para comer com a carne de hambúrguer.
Já era hábito essa refeição todas as ultimas sextas-feiras de dois em dois
meses. Sentiu a presença da filha, mas não virou para verificar se era Mia que
ali estava à mesa. Porém como mãe logo sentiu um clima estranho e notava que
era mesmo sua filha, mas que não agia naturalmente, pois estava muito calma
para a pessoa comunicativa que era. “ Talvez a convivência no centro não à
fazia bem”, pensou.
- Querida, não ajudas a mamãe? -Pergunta Laura de uma forma amorosa e mimosa sem receber nenhuma resposta - Filha! – Chamou-a virando-se para constatar a presença de sua querida.
Largou a salada que preparava e dirigiu-se a mesa para sentar com a sua filha. Já fazia tempo que não tinha uma conversa séria com sua filha e sentiu que talvez aquele momento seria o ideal.
- Mia! – Chamou-a novamente, mas dessa vez já sentada ao seu lado e quase sussurrando, tocando o seu braço para que ela percebesse que ela se encontrava ali.
- Mãe! Desculpa. – Respondeu a princesa desorientada.
- Já sabes, eu estou aqui… - Diz sendo interrompida por Mia.
- Mãe não começa com sermões, eu estou bem, o que foi? - Respondeu rude.
- Amo-te querida. – Diz Laura tentado explicar para ela que não esta sozinha.
Mia , ao som daquelas palavras derreteu-se nos braços de sua mãe. Reconheceu o braço estendido e os sentimentos que guardava vieram a tona.
- Mãe, eu não consigo perceber nada! Não percebo se sou eu que provoco as coisas, ou se as coisas acontecem porque têm de acontecer. Porquê ninguém explica para gente o que é viver? Não sei o que é amor mãe? Não sei se sinto algo. – Diz soluçando abraçada a mãe. – Eu não sei quem amo mãe! Eu não sei quem merece! Nem sei se mereço - falou tendo suas palavras acompanhadas por suas lágrimas.
- Oh! Amor… - Lamentou sua mãe. – Desculpa, a vida é mesmo dura, o amor é duro.
- O que faço? – Perguntou Mia a sua mãe olhando para ela envergonhada.
- Dorme, e assim que acordares contas-me o que se passa, e talvez poderei ajudar. – Respondeu. – Entretanto saiba que o que existe hoje, existiu ontem e existira amanhã.
- Ok Mãe…
Pegou sua mochila e foi para seu quarto, tirou a roupa e pegou em sua toalha cor-de-rosa e dirigiu-se ao banheiro.
- Querida, não ajudas a mamãe? -Pergunta Laura de uma forma amorosa e mimosa sem receber nenhuma resposta - Filha! – Chamou-a virando-se para constatar a presença de sua querida.
Largou a salada que preparava e dirigiu-se a mesa para sentar com a sua filha. Já fazia tempo que não tinha uma conversa séria com sua filha e sentiu que talvez aquele momento seria o ideal.
- Mia! – Chamou-a novamente, mas dessa vez já sentada ao seu lado e quase sussurrando, tocando o seu braço para que ela percebesse que ela se encontrava ali.
- Mãe! Desculpa. – Respondeu a princesa desorientada.
- Já sabes, eu estou aqui… - Diz sendo interrompida por Mia.
- Mãe não começa com sermões, eu estou bem, o que foi? - Respondeu rude.
- Amo-te querida. – Diz Laura tentado explicar para ela que não esta sozinha.
Mia , ao som daquelas palavras derreteu-se nos braços de sua mãe. Reconheceu o braço estendido e os sentimentos que guardava vieram a tona.
- Mãe, eu não consigo perceber nada! Não percebo se sou eu que provoco as coisas, ou se as coisas acontecem porque têm de acontecer. Porquê ninguém explica para gente o que é viver? Não sei o que é amor mãe? Não sei se sinto algo. – Diz soluçando abraçada a mãe. – Eu não sei quem amo mãe! Eu não sei quem merece! Nem sei se mereço - falou tendo suas palavras acompanhadas por suas lágrimas.
- Oh! Amor… - Lamentou sua mãe. – Desculpa, a vida é mesmo dura, o amor é duro.
- O que faço? – Perguntou Mia a sua mãe olhando para ela envergonhada.
- Dorme, e assim que acordares contas-me o que se passa, e talvez poderei ajudar. – Respondeu. – Entretanto saiba que o que existe hoje, existiu ontem e existira amanhã.
- Ok Mãe…
Pegou sua mochila e foi para seu quarto, tirou a roupa e pegou em sua toalha cor-de-rosa e dirigiu-se ao banheiro.
Havia dias que percebia tudo, mas havia aqueles dias que o que percebia já não fazia sentido, daí que precisava de uma outra forma de compreensão. Mia por vezes era muito filosófica e acabava perdendo-se em conceitos. Sabia que tinha várias opções de ver a vida. Entretanto a ciência nunca encontrava a reposta final e a fé poderia ser resultado da vontade do Homem, ou seja a ciência é tão exacta e lógica, que as coisas que não têm lógica ela não compreende, e a fé exige de nós uma crença quase cega. Mia não aprofundava nem um nem outro conhecimento, preferia ficar neutra. Mas sentia que algo faltava, e ela não conseguia perceber o quê, claro deduzia que era assim que tinha de ser.
Saiu do banheiro, refrescada e novamente pronta para encarar o que a esperava. Como habitual fez um coque alto desleixado e colocou a roupa de noite, desligou o interruptor do quarto e acendeu os candeeiros para criar ambiente confortável para a leitura. Nunca teve tal curiosidade de ler aquele livro que sua avó, mãe de Laura ofereceu-lhe quando completou os seus 17 anos.
" Um especialista em leis levantou-se e, para tentar Jesus, perguntou: Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?
Jesus Disse-lhe: O que está escrito na lei? Como é que lês?
Ele então respondeu: Amarás o teu senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com toda a tua mente, e ao teu próximo como a ti mesmo.”
Ela conhecia todas as palavras, mas era como se estivesse a aprender uma nova língua, e depois desta pequena leitura o que concluiu que não gostaria de ser iludida assim como ela não pode prender seu namorado num amor supostamente inexistente. Desistiu da leitura resolveu mergulhar nas almofadas tentando encontrar a lógica do que se estava a passar, tentado saborear um pouco do mundo de sonhos que tinha em sua mente.
Aproveitava naquele silêncio maravilhoso
que tinha sua casa, esvaziar sua mente de qualquer preocupação e de repente
lembra-se das palavras de Belinda, sua avó, " Querida, acredita Nele, nada
acontece por acaso.”
Sentia que alguém tocava na maçaneta. Mas a maneira que tocava mostrava dúvida em abrir ou não a porta. Ouviu em seguida um bater de porta suave.
- Mãe? Entre… - Ordenou.
- Olá amor, já estas melhor? – Perguntou Laura meio preocupada.
- Acredito que sim, tomei um banho fresquinho. Ajudou a melhorar o humor. – Retorquiu.
- Ok, mas agora eu quero saber o que se passa, tudo! – Avisou Laura sentando-se na cama meio divertida feito uma adolescente entre as almofadas da cama de sua filha, tentando trazer um pouco mais de alegria para a face da princesa da casa.
- Ok, conto. Mas não tudo.
- Ok… Como queres então. – Diz a mãe.
- De uma maneira muito resumida, o que aconteceu é que estou bastante confusa mama...
- Continua.
- Diego até hoje não consegue dizer-me a verdade. Que ele ficou com a Chila quando estávamos juntos.
- Como assim? Estavam? – Perguntou perplexa.
- Mãe! Estamos juntos, mas penso que ele entregou-se à Chila por minha culpa. Daí que não acho que tenho o direito de ficar zangada.
- Mas querida, não podes continuar assim, sem que ele saiba que tu sabes que ele mentiu. Tu és melhor que isso.
- Sim, mas…
- Antes de continuares deixa-me dizer-te algo. A fase do namoro é a fase em que se pode estudar a pessoa de modos a que se conheça o seu padrão de atitudes, vocês são apenas namorados, e já começaram com as traições? – Perguntou zangada.
- Mãe, tu não entendes. – Mia respondeu aborrecida, pois percebeu onde sua mãe queria chegar. Ela costumava dizer sempre que pudesse “ Se agora é assim depois só piora, a não ser que aconteça um milagre.” – Já não se fazem rapazes como na tua época mãe! – Diz insinuando que fosse o mais normal que podia acontecer.
- Tu não acreditas filha!? Por isso não esperas. Se ele não valoriza-te como deve ser, alguém valorizará.
- Por favor, não estas a ajudar-me. Só estas a aumentar preocupações para cima de mim.
- Olha, tu deves estar a pensar que digo isso porque sou tua mãe e tu és a minha filha, mas sou mulher também, e sei o que é estar em constante dúvida, mas olha, desculpa, já não digo nada antes de contares o que se passa.
Mia queria fugir dessa, estava quase arrependida de ter tocado no assunto, e foi nesse momento que ela notou o que nunca antes tinha notado. Ela não tinha o tipo de amigas para desabafar, excepto Tiago, o resto eram amigas sim, mas não eram amizades tão profundas a ponto de ela sentir-se a vontade para revelar-se dessa maneira. Deste modo só restava-lhe mesmo abrir-se com mãe, já que falar com Tiago sobre o assunto seria demasiado embaraçoso. Por mais inconveniente que fosse, teria de ser com sua mãe.
- Ok… Eu não consigo zangar-me com ele porque eu dei motivos para ele entregar-se a outra. Eu dava, ou dou mais atenção ao Tiago. – Falando isso murchou como se tivesse reconhecido alguma coisa. – Mas eu não gosto da ideia de ele ocultar isso para mim.
- Porquê que não perguntas?
- Tenho medo que ele minta oficialmente para mim…
- E o Tiago?
- O que fez o Tiago?
- Brilhas ao pé dele!
- Mãe costuma ter muita luz onde nós vamos. – Seria a justificação mais burra da história da justificações. Era tão óbvio que o rapaz dos seus olhos era ele, sua mãe desatou a rir. - Do que ris? Não tem graça!
- Ok, vamos resumir essa história. – Diz a mãe. – Não me lembro correctamente como é mas é assim “ Porque te preocupais com o que comer, com o que beber, com o que vestir? Será que ao te preocupares conseguiras ao menos fazer crescer um fio só de cabelo na tua cabeça?”
- Quem diz mãe?
- A tua avó perguntava-me sempre isso. Ela queria explicar-me que devemos lutar pelo o que queremos, mas lembrar sempre que não temos o controle de tudo. Daí que a única solução é entregar tudo na mão do Divino e esperar pacientemente pelo esclarecimento.
- Do Divino?
- Sim de Deus… Nada acontece por acaso. Perdoe Diego, mas imponha-te. É assim que eu penso. Oh! - mostrou-se assustada - Deixei algo ao lume! – Laura Levanta-se rapidamente não reparando o quão aliviada ficará sua filha.
Sentia que alguém tocava na maçaneta. Mas a maneira que tocava mostrava dúvida em abrir ou não a porta. Ouviu em seguida um bater de porta suave.
- Mãe? Entre… - Ordenou.
- Olá amor, já estas melhor? – Perguntou Laura meio preocupada.
- Acredito que sim, tomei um banho fresquinho. Ajudou a melhorar o humor. – Retorquiu.
- Ok, mas agora eu quero saber o que se passa, tudo! – Avisou Laura sentando-se na cama meio divertida feito uma adolescente entre as almofadas da cama de sua filha, tentando trazer um pouco mais de alegria para a face da princesa da casa.
- Ok, conto. Mas não tudo.
- Ok… Como queres então. – Diz a mãe.
- De uma maneira muito resumida, o que aconteceu é que estou bastante confusa mama...
- Continua.
- Diego até hoje não consegue dizer-me a verdade. Que ele ficou com a Chila quando estávamos juntos.
- Como assim? Estavam? – Perguntou perplexa.
- Mãe! Estamos juntos, mas penso que ele entregou-se à Chila por minha culpa. Daí que não acho que tenho o direito de ficar zangada.
- Mas querida, não podes continuar assim, sem que ele saiba que tu sabes que ele mentiu. Tu és melhor que isso.
- Sim, mas…
- Antes de continuares deixa-me dizer-te algo. A fase do namoro é a fase em que se pode estudar a pessoa de modos a que se conheça o seu padrão de atitudes, vocês são apenas namorados, e já começaram com as traições? – Perguntou zangada.
- Mãe, tu não entendes. – Mia respondeu aborrecida, pois percebeu onde sua mãe queria chegar. Ela costumava dizer sempre que pudesse “ Se agora é assim depois só piora, a não ser que aconteça um milagre.” – Já não se fazem rapazes como na tua época mãe! – Diz insinuando que fosse o mais normal que podia acontecer.
- Tu não acreditas filha!? Por isso não esperas. Se ele não valoriza-te como deve ser, alguém valorizará.
- Por favor, não estas a ajudar-me. Só estas a aumentar preocupações para cima de mim.
- Olha, tu deves estar a pensar que digo isso porque sou tua mãe e tu és a minha filha, mas sou mulher também, e sei o que é estar em constante dúvida, mas olha, desculpa, já não digo nada antes de contares o que se passa.
Mia queria fugir dessa, estava quase arrependida de ter tocado no assunto, e foi nesse momento que ela notou o que nunca antes tinha notado. Ela não tinha o tipo de amigas para desabafar, excepto Tiago, o resto eram amigas sim, mas não eram amizades tão profundas a ponto de ela sentir-se a vontade para revelar-se dessa maneira. Deste modo só restava-lhe mesmo abrir-se com mãe, já que falar com Tiago sobre o assunto seria demasiado embaraçoso. Por mais inconveniente que fosse, teria de ser com sua mãe.
- Ok… Eu não consigo zangar-me com ele porque eu dei motivos para ele entregar-se a outra. Eu dava, ou dou mais atenção ao Tiago. – Falando isso murchou como se tivesse reconhecido alguma coisa. – Mas eu não gosto da ideia de ele ocultar isso para mim.
- Porquê que não perguntas?
- Tenho medo que ele minta oficialmente para mim…
- E o Tiago?
- O que fez o Tiago?
- Brilhas ao pé dele!
- Mãe costuma ter muita luz onde nós vamos. – Seria a justificação mais burra da história da justificações. Era tão óbvio que o rapaz dos seus olhos era ele, sua mãe desatou a rir. - Do que ris? Não tem graça!
- Ok, vamos resumir essa história. – Diz a mãe. – Não me lembro correctamente como é mas é assim “ Porque te preocupais com o que comer, com o que beber, com o que vestir? Será que ao te preocupares conseguiras ao menos fazer crescer um fio só de cabelo na tua cabeça?”
- Quem diz mãe?
- A tua avó perguntava-me sempre isso. Ela queria explicar-me que devemos lutar pelo o que queremos, mas lembrar sempre que não temos o controle de tudo. Daí que a única solução é entregar tudo na mão do Divino e esperar pacientemente pelo esclarecimento.
- Do Divino?
- Sim de Deus… Nada acontece por acaso. Perdoe Diego, mas imponha-te. É assim que eu penso. Oh! - mostrou-se assustada - Deixei algo ao lume! – Laura Levanta-se rapidamente não reparando o quão aliviada ficará sua filha.
Mia sentia-se tão aliviada, e sentiu algo que nunca tinha sentido antes. Uma estranha esperança e satisfação. Mas suscitava-lhe muita curiosidade pois ela queria sentir seu coração a ser abraçado e reanimado muitas vezes mais, assim como aquelas palavras de coragem da mãe a fizeram sentir. Olhou para o seu telefone finalmente. Já não quis fugir a realidade. Fugir Diego. Tinha de enfrentar.
“ Amor, Mia. Não faz isso comigo.”
“ Desculpa, desculpa! Fala comigo!”
“ Mia ainda és minha?”
“ Eu amo-te por isso quero confessar algo que está a matar-me. Mas não suporto ter-te longe de mim! Eu sei que tu só estas com a cabeça quente! ”
“ Diego dê-me espaço, eu pedi-te” – Respondeu Mia por mensagem.
Apesar de tudo estava esfomeada, precisava de um bom prato de qualquer coisa que fosse. Calçou suas chinelas e fez o caminho para a sala do jantar na lentidão que desejava. Avistou um intruso, que apesar de intruso fazia sair gargalhadas da sala onde estavam. Não sabia como ele conseguia disfarçar com aquele sorriso radiante, ou se calhar não precisava mesmo. Encontrava-se de pé a olhar para aquela imagem de família feliz, mas ficou furiosa embora não demonstra-se. Porque ele invadiu o espaço que ela pediu e já que pensara que o drama do dia já tivera passado.
- Querida, então! Demoraste tanto a sentar-te ou acabamos a tua parte da refeição! – Avisou Jorge, seu pai, indicando o lugar onde ela teria de sentar. Era o único livre, e era exactamente onde ela poderia ficar diante a Diego.
- Então, não avisaste-nos que Diego viria para jantar filha. – Diz Laura fingindo não saber sobre o que se passava.
- Devo ter-me esquecido mãe. – Respondeu atrapalhada.
- Boa noite Mia.
- Sim. Boa noite Diego.
- Continuação de um bom jantar filha. – Diz Jorge, pai de Mia, saindo da mesa, pois já tinha terminado e estava exausto e com várias tarefas ainda para executar antes de o dia acabar.
- Vou para cima também, já terminei. Não esqueça tire a mesa e lave… - Diz Laura sendo interrompida.
- Sim mãe, é de rotina.
- Ok, Beijos para vocês os dois e comportem-se.
Assim que os dois ausentaram-se Mia levantou-se da mesa sem passar nem uma só palavra ao namorado, ex-namorado, o que for que seja. Recolhia estranhamente a louça e levou-a para a cozinha que não ficava distante. Ela simplesmente não sabia o que fazer, deste modo decidiu agir como se ele não estivesse em casa dela. Começava a lavar o primeiro prato quando Diego finalmente abre aqueles lábios para pronunciar a primeira palavra desde que ficaram a sós.
- Mia para com isso.
- Para com isso? O que estas a fazer aqui!? – Diz rude.
- Vim buscar o que é meu… O que achas que eu faria depois de teres-me deixado sem eu ter feito alguma coisa? E depois de eu descobrir que o amor que eu sinto por ti é tão grande que tornou-se tão fácil perdoar-te e compreender-te…
- Vamos ao quintal não quero ter essa conversa aqui dentro. – Diz Mia direccionando-se para fora de casa.
-Ok. Estamos aqui, agora diz-me o que é que queres confessar antes que eu fique mais aborrecida contigo.
- Não haja como se fosses a vítima porque tu não és! Estou a fim de colocar no tabuleiro toda verdade se tu aceitares fazer o mesmo. É assim tão difícil dizer o que se quer?
- Eu pedi que ficasses longe de mim, neste momento eu nem consigo olhar para os teus olhos, sinto-me mal, embaraçada. – Diz Mia lembrando ele que ela pediu um tempo.
- Mia, não é assim que fazem-se as coisas, eu quase…
- Ok, ok me desculpa mas…
- Ok eu vim para cá, deixa-me palavrear… Esse deve ser o momento mais errado para dizer-te, mas talvez seja necessário - fez mais uma pausa deixando a pequena mulher diante a si ficar mais nervosa - Eu tentei da outra vez, mas houve o incidente do Tiago e...- calou-se novamente, dando um longo suspiro. - Eu dormi com a Chila…
_______________________________
Estamos de volta. E como prometemos no capítulo anterior, cá está o capítulo grande.
Acho que o maior que já escrevemos, são duas mil quatrocentos e vinte uma palavras :D
Espero que gostem
de todos os capítulos esse é o que mais reconheci palavras da Elda, eu estava a ouvir -final countdown- quando estava a ler o ultimo paragrafo, isso me fez rir as gargalhadas. gostei muito, mais, mais, mais.
ResponderEliminarAcho que apenas editei esse, ou escrevi o final apenas :D
EliminarAinda bem que gostaste :D
Kkk sim è o capitulo , um dos que mais me identifico
EliminarPobre Mia.
ResponderEliminarQuero saber o final dessa conversa!
Postem logo.
Erii, perdeste muitos posts no meu blog desde que ficaste a estudar para os exames. Quando tiveres tempo vai lá dar uma olhada, ou então esquece a estória porque está a terminar. Faltam três capítulos e vem daqui a pouco uma nova.
Bjs :)
Pobre Diego... Hahaha! (ainda vais escrever isso)
EliminarEu nem lembro como é o próximo, escrevemos a tanto tempo... mas acho que o final não será nada agradável.
Acho que amanhã tirarei o dia para ler tudo que perdi. Já que já estou adiantar na escrita desde ontem, então ainda chegarei a tempo.
:D Beijinhos